Infantino quer ser julgado por 'atos' e não por 'especulações'
Zurique, Suíça, 19 Mai 2016 (AFP) - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, quer ser julgado por seus "atos e não com base em conclusões precipitadas ou especulações", informou nesta quinta-feira um jornal suíço, no qual rebate as recentes críticas.
"Tendo em conta os acontecimentos ocorridos no último ano, compreendo o ceticismo do grande público em relação à Fifa, mas acredito que deveríamos ser julgados por nossos atos e não com base em conclusões precipitadas ou especulações", declarou Infantino ao jornal Neuen Zürcher Zeitung.
Infantino respondeu assim às recentes críticas formuladas pelo ex-presidente da Comissão de Ética Domenico Scala - que se demitiu no sábado, um dia após o Congresso da Fifa - e pelo jurista suíço Mark Pieth.
Domenico Scala renunciou ao cargo para protestar contra a aprovação de uma medida, que, segundo ele, coloca em risco a independência de órgãos responsáveis por fiscalizar membros da entidade.
Durante o 66º Congresso da Fifa, no México, Gianni Infantino conseguiu a aprovação de uma emenda que dá ao braço executivo o poder de demitir membros da comissão de ética e de outros órgãos que investigam irregularidades.
Infantino defendeu a medida afirmando que ela pretende atrair "candidatos suficientemente qualificados" para dirigir estas comissões", e que o afastamento de membros destes órgãos apenas ocorrerão em "circunstâncias excepcionais, respeitando os princípios legais".
O presidente da Fifa garantiu que a medida terá duração limitada, "até o próximo congresso", previsto para maio de 2017.
O sucessor de Blatter estaria furioso com o fato de a comissão de remunerações, a qual pertence Scala, ter optado por limitar seu salário anual a 2 milhões de francos suíços (1,8 milhão de euros), sem bonificações.
"A questão da remuneração é secundária", declarou Infantino. "Disse desde o início que o meu salário seria público e inferior ao do meu predecessor...".
"Tendo em conta os acontecimentos ocorridos no último ano, compreendo o ceticismo do grande público em relação à Fifa, mas acredito que deveríamos ser julgados por nossos atos e não com base em conclusões precipitadas ou especulações", declarou Infantino ao jornal Neuen Zürcher Zeitung.
Infantino respondeu assim às recentes críticas formuladas pelo ex-presidente da Comissão de Ética Domenico Scala - que se demitiu no sábado, um dia após o Congresso da Fifa - e pelo jurista suíço Mark Pieth.
Domenico Scala renunciou ao cargo para protestar contra a aprovação de uma medida, que, segundo ele, coloca em risco a independência de órgãos responsáveis por fiscalizar membros da entidade.
Durante o 66º Congresso da Fifa, no México, Gianni Infantino conseguiu a aprovação de uma emenda que dá ao braço executivo o poder de demitir membros da comissão de ética e de outros órgãos que investigam irregularidades.
Infantino defendeu a medida afirmando que ela pretende atrair "candidatos suficientemente qualificados" para dirigir estas comissões", e que o afastamento de membros destes órgãos apenas ocorrerão em "circunstâncias excepcionais, respeitando os princípios legais".
O presidente da Fifa garantiu que a medida terá duração limitada, "até o próximo congresso", previsto para maio de 2017.
O sucessor de Blatter estaria furioso com o fato de a comissão de remunerações, a qual pertence Scala, ter optado por limitar seu salário anual a 2 milhões de francos suíços (1,8 milhão de euros), sem bonificações.
"A questão da remuneração é secundária", declarou Infantino. "Disse desde o início que o meu salário seria público e inferior ao do meu predecessor...".
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