Diretor da Euro quer tirar lições dos problemas de segurança
Paris, 17 Jun 2016 (AFP) - O diretor-geral da Euro-2016, Martin Kallen, responsável pelos eventos da Uefa, afirmou nesta sexta-feira que deseja tirar lições dos problemas de segurança registrados no atual torneio para evitá-los em edições futuras.
Suas declarações foram dadas durante um encontro com vários veículos de comunicação, inclusive a AFP.
"Temos que analisar tudo que aconteceu, pensando na próxima edição", reconheceu Kallen, referindo-se aos episódios de violência que mancharam o início do torneio.
- O senhor está satisfeito com esse início de competição
"Estamos satisfeitos. Não muito satisfeitos, porque para isso, não poderia ter tido nenhum incidente. Mas estamos satisfeitos com a organização, tirando a partida que tudo mundo comentou (Inglaterra-Rússia, em Marselha). Também tivemos eventos inesperados, como as greves, que causaram problemas operacionais, mas não tiveram tanto impacto. Em termos esportivos, disseram que haveria uma queda importante do nível da competição com o formato com 24 seleções (contra 16 nas edições anteriores), mas não foi o que observamos até agora".
- Não teria sido melhor fazer ajustes na programação, para evitar que partidas de risco sejam disputadas às 21h00, deixando mais tempo para torcedores consumirem álcool?
"Houve conversas depois do sorteio a respeito desses jogos que poderiam apresentar riscos de segurança. Mas resolvemos não mexer na programação porque entendemos que não havia motivo para isso. É claro que termos que analisar o que aconteceu, pensando na próxima edição (em 2020, a primeira que não terá país-sede fixo, sendo disputada em 13 cidades europeias). Não antecipamos os incidentes em Marselha, embora não tenham sido tão importantes quanto foi relatado. Agora elevamos o nível de segurança ao contratar mais agentes privados nos estádio, o que não é fácil, porque este mercado está em crise na França. Não há mais efetivos disponíveis, mas ainda é possível reafetar pessoas de outros estádios em caso de necessidade".
- Como o senhor reage a críticas sobre o estado dos gramados, principalmente no estádio Vélodrome de Marselha e no Stade de France de Saint-Denis?
"É verdade que os campos poderiam estar em melhores condições. As últimas semanas foram complicadas no ponto de vista climático, com muita chuva. Em Marselha, o gramado foi trocado no meio do mês de maio e não teve tempo de pegar raiz. Esse problema já aconteceu várias vezes no Stade de France no passado. Temos um especialista que nos ajuda a cuidar dos gramados da Euro, sabemos que existem problemas e fazemos o máximo para resolvê-los, mas nem sempre é fácil. É uma questão complicada nessas arenas modernas, que recebem outros eventos além do futebol, com shows ou jogos de rúgbi. Observamos que os gramados dos estádios de Lyon e Paris estão em melhor estado, porque recebem apenas partidas de futebol".
Suas declarações foram dadas durante um encontro com vários veículos de comunicação, inclusive a AFP.
"Temos que analisar tudo que aconteceu, pensando na próxima edição", reconheceu Kallen, referindo-se aos episódios de violência que mancharam o início do torneio.
- O senhor está satisfeito com esse início de competição
"Estamos satisfeitos. Não muito satisfeitos, porque para isso, não poderia ter tido nenhum incidente. Mas estamos satisfeitos com a organização, tirando a partida que tudo mundo comentou (Inglaterra-Rússia, em Marselha). Também tivemos eventos inesperados, como as greves, que causaram problemas operacionais, mas não tiveram tanto impacto. Em termos esportivos, disseram que haveria uma queda importante do nível da competição com o formato com 24 seleções (contra 16 nas edições anteriores), mas não foi o que observamos até agora".
- Não teria sido melhor fazer ajustes na programação, para evitar que partidas de risco sejam disputadas às 21h00, deixando mais tempo para torcedores consumirem álcool?
"Houve conversas depois do sorteio a respeito desses jogos que poderiam apresentar riscos de segurança. Mas resolvemos não mexer na programação porque entendemos que não havia motivo para isso. É claro que termos que analisar o que aconteceu, pensando na próxima edição (em 2020, a primeira que não terá país-sede fixo, sendo disputada em 13 cidades europeias). Não antecipamos os incidentes em Marselha, embora não tenham sido tão importantes quanto foi relatado. Agora elevamos o nível de segurança ao contratar mais agentes privados nos estádio, o que não é fácil, porque este mercado está em crise na França. Não há mais efetivos disponíveis, mas ainda é possível reafetar pessoas de outros estádios em caso de necessidade".
- Como o senhor reage a críticas sobre o estado dos gramados, principalmente no estádio Vélodrome de Marselha e no Stade de France de Saint-Denis?
"É verdade que os campos poderiam estar em melhores condições. As últimas semanas foram complicadas no ponto de vista climático, com muita chuva. Em Marselha, o gramado foi trocado no meio do mês de maio e não teve tempo de pegar raiz. Esse problema já aconteceu várias vezes no Stade de France no passado. Temos um especialista que nos ajuda a cuidar dos gramados da Euro, sabemos que existem problemas e fazemos o máximo para resolvê-los, mas nem sempre é fácil. É uma questão complicada nessas arenas modernas, que recebem outros eventos além do futebol, com shows ou jogos de rúgbi. Observamos que os gramados dos estádios de Lyon e Paris estão em melhor estado, porque recebem apenas partidas de futebol".
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