Duelo de gigantes e de extremos nas oitavas da Euro-2016
Paris, 26 Jun 2016 (AFP) - O 'remake' tão esperado da final da Eurocopa-2012, entre Itália e Espanha, e o duelo de extremos entre Inglaterra e a pequena Islândia encerram nesta segunda-feira às oitavas de final da Euro-2016, a três dias do início das quartas.
- Itália-Espanha, a revanche -É um confronto que poderia ter acontecido na final desta Euro-2016, de tão impressionante as atuações de Espanha, atual bicampeã europeia, e Itália nas duas primeiras partidas da fase de grupos: a 'Fúria' por seu jogo de passes bonito e eficiente e os 'Azzurri' pela qualidade e disciplina tática da equipe.
Os dois concorrentes ao título, porém, tropeçaram na última rodada, sem consequências para os comandados de Antonio Conte, já garantidos na primeira colocação do Grupo E, mas derrotados pela Irlanda (1-0) na prorrogação. Do lado espanhol, a derrota diante da Croácia (2-1) deixou a equipe de Vicente del Bosque em segundo no Grupo D e colocou frente a frente logo nas oitavas de final duas potências do futebol europeu.
Agora, a Itália terá a oportunidade de se vingar, quatro anos depois, da goleada sofrida diante da Espanha (4-0) na final da Euro-2012.
"Gostaria muito que o resultado fosse o mesmo que nesta final, mas é bastante claro que não será assim", previu o lateral espanhol Jordi Alba.
A partida também será um confronto entre os trios "MSN", do ataque ibérico (Morata-Silva-Nolito), e "BBC", da defesa italiana (Barzagli-Bonucci-Chiellini).
O jogo será muito significativo para os técnicos, que podem fazer em Saint-Denis a última partida à frente das seleções de seus países. Conte assumirá o Chelsea a partir da próxima temporada e dará lugar a Giampietro Ventura, enquanto Del Bosque já havia deixado entender que a Euro francesa seria sua última competição no comando da Espanha.
- Inglaterra-Islândia: tão longe, tão perto -De um lado, uma equipe que participa pela 9ª vez da Eurocopa, com um 3º lugar em 1968 como melhor resultado e uma semifinal como anfitrião em 1996. Do outro, uma pequena nação de 330.000 habitantes que está descobrindo pela primeira vez o que é competir no mais alto nível do futebol internacional. Inglaterra e Islândia, que se enfrentam nesta segunda-feira por uma vaga nas quartas de final da Euro, não tem muita coisa em comum.
Levando em consideração o peso histórico das duas seleções, o confronto parece bem desequilibrado, mas as atuações dos islandeses, mesmo num dos grupos mais fracos desa Euro, dão um pouco de equilíbrio ao debate.
A Islândia terminou em segundo do Grupo F, com uma vitória sobre a Áustria (2-1) e dois empates com Hungria (1-1) e Portugal (1-1).
Os islandeses têm quatro gols marcados, um a mais que os ingleses, invictos na primeira fase contra Rússia (1-1), País de Gales (2-1) e Eslováquia (0-0), mas ineficientes para encontrar as redes dos adversários.
Os muitos atacantes à disposição do técnico Roy Hodgson, Jamie Vardy, Harry Kane, Daniel Sturridge e o veterano Wayne Rooney, tiveram muita dificuldade para concretizar as chances criadas até agora na competição europeia.
"Alguém vai acabar pagando por isso (pelo domínio inglês), porque um dia os gols sairão", alertou Hodgson, que torce agora para que este "alguém" seja a Islândia, já que um resultado negativo contra a modesta seleção do país gelado certamente significará seu adeus ao comando técnico da Inglaterra.
-Programação das partidas desta segunda-feira, pelas oitavas de final da Eurocopa:
(13h00) Itália - Espanha, em Saint-Denis
(16h00) Inglaterra - Islândia, em Nice
-Prováveis escalações:
Italie: Buffon (cap.) - Barzagli, Bonucci, Chiellini - Florenzi, Parolo, De Rossi, Giaccherini, Darmian - Eder, Pellè
T: Antonio Conte
Espanha: De Gea - Juanfran, Piqué, Ramos (cap.), Alba - Fabregas, Busquets, Iniesta - Silva, Morata, Nolito.
T: Vicente Del Bosque
Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR)
Inglaterra: Hart - Walker, Cahill (cap), Smalling, Rose - Alli, Dier, Rooney - Lallana, Kane, Sturridge
T: Roy Hodgson
Islândia: Halldorsson - Saevarsson, Arnason, R. Sigurdsson, Skulason - Johann Gudmundsson, Gunnarsson (cap), G. Sigurdsson, Bjarnason - Sigthorsson, Bödvarsson
T: Lars Lagerbäck (SUE) e Heimir Hallgrimsson
Árbitro: Damir Skomina (SLO).
- Itália-Espanha, a revanche -É um confronto que poderia ter acontecido na final desta Euro-2016, de tão impressionante as atuações de Espanha, atual bicampeã europeia, e Itália nas duas primeiras partidas da fase de grupos: a 'Fúria' por seu jogo de passes bonito e eficiente e os 'Azzurri' pela qualidade e disciplina tática da equipe.
Os dois concorrentes ao título, porém, tropeçaram na última rodada, sem consequências para os comandados de Antonio Conte, já garantidos na primeira colocação do Grupo E, mas derrotados pela Irlanda (1-0) na prorrogação. Do lado espanhol, a derrota diante da Croácia (2-1) deixou a equipe de Vicente del Bosque em segundo no Grupo D e colocou frente a frente logo nas oitavas de final duas potências do futebol europeu.
Agora, a Itália terá a oportunidade de se vingar, quatro anos depois, da goleada sofrida diante da Espanha (4-0) na final da Euro-2012.
"Gostaria muito que o resultado fosse o mesmo que nesta final, mas é bastante claro que não será assim", previu o lateral espanhol Jordi Alba.
A partida também será um confronto entre os trios "MSN", do ataque ibérico (Morata-Silva-Nolito), e "BBC", da defesa italiana (Barzagli-Bonucci-Chiellini).
O jogo será muito significativo para os técnicos, que podem fazer em Saint-Denis a última partida à frente das seleções de seus países. Conte assumirá o Chelsea a partir da próxima temporada e dará lugar a Giampietro Ventura, enquanto Del Bosque já havia deixado entender que a Euro francesa seria sua última competição no comando da Espanha.
- Inglaterra-Islândia: tão longe, tão perto -De um lado, uma equipe que participa pela 9ª vez da Eurocopa, com um 3º lugar em 1968 como melhor resultado e uma semifinal como anfitrião em 1996. Do outro, uma pequena nação de 330.000 habitantes que está descobrindo pela primeira vez o que é competir no mais alto nível do futebol internacional. Inglaterra e Islândia, que se enfrentam nesta segunda-feira por uma vaga nas quartas de final da Euro, não tem muita coisa em comum.
Levando em consideração o peso histórico das duas seleções, o confronto parece bem desequilibrado, mas as atuações dos islandeses, mesmo num dos grupos mais fracos desa Euro, dão um pouco de equilíbrio ao debate.
A Islândia terminou em segundo do Grupo F, com uma vitória sobre a Áustria (2-1) e dois empates com Hungria (1-1) e Portugal (1-1).
Os islandeses têm quatro gols marcados, um a mais que os ingleses, invictos na primeira fase contra Rússia (1-1), País de Gales (2-1) e Eslováquia (0-0), mas ineficientes para encontrar as redes dos adversários.
Os muitos atacantes à disposição do técnico Roy Hodgson, Jamie Vardy, Harry Kane, Daniel Sturridge e o veterano Wayne Rooney, tiveram muita dificuldade para concretizar as chances criadas até agora na competição europeia.
"Alguém vai acabar pagando por isso (pelo domínio inglês), porque um dia os gols sairão", alertou Hodgson, que torce agora para que este "alguém" seja a Islândia, já que um resultado negativo contra a modesta seleção do país gelado certamente significará seu adeus ao comando técnico da Inglaterra.
-Programação das partidas desta segunda-feira, pelas oitavas de final da Eurocopa:
(13h00) Itália - Espanha, em Saint-Denis
(16h00) Inglaterra - Islândia, em Nice
-Prováveis escalações:
Italie: Buffon (cap.) - Barzagli, Bonucci, Chiellini - Florenzi, Parolo, De Rossi, Giaccherini, Darmian - Eder, Pellè
T: Antonio Conte
Espanha: De Gea - Juanfran, Piqué, Ramos (cap.), Alba - Fabregas, Busquets, Iniesta - Silva, Morata, Nolito.
T: Vicente Del Bosque
Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR)
Inglaterra: Hart - Walker, Cahill (cap), Smalling, Rose - Alli, Dier, Rooney - Lallana, Kane, Sturridge
T: Roy Hodgson
Islândia: Halldorsson - Saevarsson, Arnason, R. Sigurdsson, Skulason - Johann Gudmundsson, Gunnarsson (cap), G. Sigurdsson, Bjarnason - Sigthorsson, Bödvarsson
T: Lars Lagerbäck (SUE) e Heimir Hallgrimsson
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