Inglaterra revela critério para técnico da seleção: não pode ser mercenário
O diretor geral da Federação Inglesa de Futebol (FA), Martin Glenn, prometeu nesta quarta-feira que o novo técnico da Inglaterra não ia ser "nem um mercenário nem uma solução a curto prazo".
Eliminada nas oitavas de final da Eurocopa-2016 pela modesta Islândia (1-2), a Inglaterra viu Roy Hodgson entregar o cargo de treinador ao fim daquela fatídica partida.
Martin Glenn faz parte de um grupo de trabalho encarregado de escolher o novo técnico da seleção, que terá a missão de classificar a equipe à Copa do Mundo da Rússia-2018.
Entre os candidatos se destacam Sam Allardyce, técnico do Sunderland, e Steve Bruce, que comanda o Hull City.
São cogitados também os nomes do alemão Jurgen Klinsmann, técnico dos Estados Unidos, e Eddie Howe, do Bournemouth.
"Todos os candidatos com quem falamos mostraram que são apaixonados e estão entusiasmados com o futuro da Inglaterra", afirmou o dirigente inglês à emissora Sky News, sem citar nomes.
"Não queremos um mercenário nem uma solução a curto prazo, queremos alguém que construa um trabalho por alguns anos. Quero alguém que realmente venha trabalhar com a seleção principal, mas também com os jovens de 16, 17 e 18 anos para construir algo com eles", explicou.
"Queremos também alguém que nos garanta o desenvolvimento das seleções de base para construir um modelo eficiente", concluiu Glenn.
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