Brasileiros que planejavam ataques na Rio-2016 em prisão de segurança máxima
Brasília, 22 Jul 2016 (AFP) - Os dez brasileiros que foram presos por supostamente planejarem ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio foram transferidos para uma prisão de segurança máxima no Mato Grosso do Sul.
"Eles estão no presídio federal de Campo Grande, que é de segurança máxima", disse nesta sexta-feira à AFP um assessor de comunicação da polícia federal, que não tinha informação se haviam sido interrogados pelas autoridades.
Outros dois ainda são procurados como parte da operação policial que desarticulou na quinta-feira um grupo que troca mensagens pelo WhatsApp e Telegram e que a polícia considerou uma coordenação de preparativos para executar ações violentas durante o evento esportivo.
Os presos foram transferidos de dez estados diferentes para o Mato Grosso do Sul. Alguns fizeram escala em Brasília, onde chegaram na noite de quinta-feira em voos da polícia, algemados e com escolta fortemente armada.
Tanto o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, como o de Defesa, Raul Jungmann, disseram que a célula era amadora e desorganizada.
A inteligência brasileira não detectou contato direto com o grupo Estado Islâmico, do qual faziam apologia na internet.
A maior parte dos presos tem entre 20 e 40 anos e se identificavam com nomes árabes. Eles faziam downloads de vídeos de execuções públicas e exaltavam atentados como o massacre de Orlando, onde um homem que se identificou como um "soldado islâmico" abriu fogo em uma boate gay e deixou 49 mortos em junho passado.
A maioria não se conhecia pessoalmente e eles participavam de um grupo chamado "Defensores da Sharia" (lei islâmica). Um dos integrantes chegou a procurar um fuzil AK-47 para comprar em um site no Paraguai.
Segundo a justiça de Curitiba, que cuida do caso, eles "defendiam a intolerância racial, de gênero e religiosa, assim como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos".
O juiz Marcos Josegrei da Silva disse na véspera que a Justiça ainda deve estabelecer se esse grupo estava em condições de passar de palavras a ações.
O Brasil aumentou suas medidas de segurança para os Jogos Olímpicos que acontecerão no Rio entre os dias 5 e 21 de agosto, e há dias a famosa e tradicional "cidade maravilhosa" mudou para um município militarizado.
"Eles estão no presídio federal de Campo Grande, que é de segurança máxima", disse nesta sexta-feira à AFP um assessor de comunicação da polícia federal, que não tinha informação se haviam sido interrogados pelas autoridades.
Outros dois ainda são procurados como parte da operação policial que desarticulou na quinta-feira um grupo que troca mensagens pelo WhatsApp e Telegram e que a polícia considerou uma coordenação de preparativos para executar ações violentas durante o evento esportivo.
Os presos foram transferidos de dez estados diferentes para o Mato Grosso do Sul. Alguns fizeram escala em Brasília, onde chegaram na noite de quinta-feira em voos da polícia, algemados e com escolta fortemente armada.
Tanto o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, como o de Defesa, Raul Jungmann, disseram que a célula era amadora e desorganizada.
A inteligência brasileira não detectou contato direto com o grupo Estado Islâmico, do qual faziam apologia na internet.
A maior parte dos presos tem entre 20 e 40 anos e se identificavam com nomes árabes. Eles faziam downloads de vídeos de execuções públicas e exaltavam atentados como o massacre de Orlando, onde um homem que se identificou como um "soldado islâmico" abriu fogo em uma boate gay e deixou 49 mortos em junho passado.
A maioria não se conhecia pessoalmente e eles participavam de um grupo chamado "Defensores da Sharia" (lei islâmica). Um dos integrantes chegou a procurar um fuzil AK-47 para comprar em um site no Paraguai.
Segundo a justiça de Curitiba, que cuida do caso, eles "defendiam a intolerância racial, de gênero e religiosa, assim como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos".
O juiz Marcos Josegrei da Silva disse na véspera que a Justiça ainda deve estabelecer se esse grupo estava em condições de passar de palavras a ações.
O Brasil aumentou suas medidas de segurança para os Jogos Olímpicos que acontecerão no Rio entre os dias 5 e 21 de agosto, e há dias a famosa e tradicional "cidade maravilhosa" mudou para um município militarizado.
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