Vôlei do Brasil e Rússia voltam a se cruzar no Rio-2016
Rio de Janeiro, 19 Ago 2016 (AFP) - O vôlei brasileiro à prova. A Rússia, seu carrasco em Londres-2012, volta a cruzar o seu caminho para o ouro e a seleção canarinha deverá demonstrar no Rio-2016 que superou o trauma para recuperar o título que conquistou há 12 anos.
Desde o primeiro dia, o técnico Bernardinho e seus jogadores escutam a mesma pergunta: O Brasil está pronto para superar a pressão e ganhar o ouro que deixou escapar em Pequim-2008 e Londres-2012?
A resposta começará a ser definida na sexta-feira, quando os anfitriões enfrentarem nas semifinais a Rússia, o rival que há quatro anos os derrotou de virada, após o Brasil ter vencido os dois primeiros sets, e levou o ouro.
Os russos "jogam bem e vamos precisar de paciência para superá-los, e é claro que existe rivalidade, mas isso é saudável" para o vôlei, comentou Lucas depois de vencer da Argentina nas quartas de final, na quarta-feira.
Além da rivalidade lógica entre duas seleções de classe mundial, os brasileiros evitam as comparações com as equipes que protagonizaram o 3-2 dos russos em Londres.
"São jogadores diferentes, situação diferente", repetiu algumas vezes Bruno, o capitão da equipe brasileira, ante a insistente pergunta de jornalistas sobre uma reedição do duelo de 2012.
O jogador admitiu, porém, que a equipe mantém o seu estilo.
Além do ataque e do estado físico dos russos, o Brasil deverá lutar contra seus demônios e usar a seu favor a força de uma torcida incondicional apaixonada pelo vôlei.
"Não entramos com medo", advertiu Wallace ao final do clássico com a Argentina.
Uma mensagem para os que põem em dúvida a firmeza da equipe nos momentos de pressão, apesar de que no Rio-2016 os jogadores demonstraram, em um duelo decisivo contra a França, que sobra espírito para aguentar a adversidade.
A derrota das meninas do vôlei para a China nas quarta de final, na terça-feira, destruiu os sonhos de um país que esperava somar dois ouros no Maracanãzinho, templo do vôlei brasileiro, e de uma equipe que buscava seu terceiro título olímpico consecutivo.
Agora os torcedores pedem à equipe masculina que vingue a derrota feminina e conquiste a medalha que elas deixaram escapar.
O líbero Serginho lamentou a eliminação das suas compatriotas e advertiu que a derrota "não vai tirar seu brilho, elas são bicampeãs olímpicas".
"Têm de juntar os cacos e seguir" em frente, foi o conselho do jogador veterano que entende de vitórias e derrotas, após pendurar o ouro no pescoço em Atenas-2004 e perder nas finais dos dois últimos Jogos Olímpicos.
Se os brasileiros passarem pela Rússia, disputarão a final com o vencedor do jogo entre Estados Unidos, a equipe para a que perderam a medalha dourada em Pequim, e Itália.
Desde o primeiro dia, o técnico Bernardinho e seus jogadores escutam a mesma pergunta: O Brasil está pronto para superar a pressão e ganhar o ouro que deixou escapar em Pequim-2008 e Londres-2012?
A resposta começará a ser definida na sexta-feira, quando os anfitriões enfrentarem nas semifinais a Rússia, o rival que há quatro anos os derrotou de virada, após o Brasil ter vencido os dois primeiros sets, e levou o ouro.
Os russos "jogam bem e vamos precisar de paciência para superá-los, e é claro que existe rivalidade, mas isso é saudável" para o vôlei, comentou Lucas depois de vencer da Argentina nas quartas de final, na quarta-feira.
Além da rivalidade lógica entre duas seleções de classe mundial, os brasileiros evitam as comparações com as equipes que protagonizaram o 3-2 dos russos em Londres.
"São jogadores diferentes, situação diferente", repetiu algumas vezes Bruno, o capitão da equipe brasileira, ante a insistente pergunta de jornalistas sobre uma reedição do duelo de 2012.
O jogador admitiu, porém, que a equipe mantém o seu estilo.
Além do ataque e do estado físico dos russos, o Brasil deverá lutar contra seus demônios e usar a seu favor a força de uma torcida incondicional apaixonada pelo vôlei.
"Não entramos com medo", advertiu Wallace ao final do clássico com a Argentina.
Uma mensagem para os que põem em dúvida a firmeza da equipe nos momentos de pressão, apesar de que no Rio-2016 os jogadores demonstraram, em um duelo decisivo contra a França, que sobra espírito para aguentar a adversidade.
A derrota das meninas do vôlei para a China nas quarta de final, na terça-feira, destruiu os sonhos de um país que esperava somar dois ouros no Maracanãzinho, templo do vôlei brasileiro, e de uma equipe que buscava seu terceiro título olímpico consecutivo.
Agora os torcedores pedem à equipe masculina que vingue a derrota feminina e conquiste a medalha que elas deixaram escapar.
O líbero Serginho lamentou a eliminação das suas compatriotas e advertiu que a derrota "não vai tirar seu brilho, elas são bicampeãs olímpicas".
"Têm de juntar os cacos e seguir" em frente, foi o conselho do jogador veterano que entende de vitórias e derrotas, após pendurar o ouro no pescoço em Atenas-2004 e perder nas finais dos dois últimos Jogos Olímpicos.
Se os brasileiros passarem pela Rússia, disputarão a final com o vencedor do jogo entre Estados Unidos, a equipe para a que perderam a medalha dourada em Pequim, e Itália.
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