Indiana se queixa de ter ficado sem água na maratona olímpica
Nova Délhi, 23 Ago 2016 (AFP) - A Índia abriu nesta terça-feira uma investigação depois de uma atleta do país ter acusado responsáveis da sua delegação de não ter lhe fornecido água durante a maratona dos Jogos Olímpicos do Rio.
Recordista nacional da prova, O.P. Jaisha, de 33 anos, revelou na imprensa indiana que passou mal depois da competição porque não recebeu água gelada nos pontos de hidratação ao longo da prova.
Em alguns pontos específicos, o fornecimento de bebida ou alimentos fica a cargo dos membros da equipe do país, para que o atleta tenha atendimento personalizado.
"Eu poderia ter morrido. Havia água apenas a cada oito quilômetros (nos pontos de hidratação a cargo da organização dos Jogos), não era suficiente", reclamou a maratonista em entrevista à agência Press Trust of India.
"Todos os países tinham pontos de hidratação a cada dois quilômetros, mas os nossos estavam vazios", ressaltou.
Jaisha chegou na 89ª posição da maratona, com tempo de 2 horas, 47 minutos e 19 segundos, muito acima do seu recorde (2h34:43), estabelecido no Mundial de Atletismo de Pequim-2015.
A Índia levou a maior delegação da sua história ao Rio, com 118 atletas, com meta de ganhar 10 medalhas, mas conseguiu apenas duas, uma prata e um bronze.
As reclamações da maratonista se somam a outras queixas contra dirigentes indianos, muito criticados pela atitude no Rio.
O comitê organizador Rio-2016 considerou "agressivo e mal educado" o comportamento de pessoas próximas ao ministro dos Esportes, Vijay Goel, que tentaram várias vezes forçar a entrada de pessoas não credenciadas em locais de competições.
O jornal Indian Expresse acusou Goel de ter passado seu tempo no Rio "tirando fotos com atletas indianos exaustos".
Muitos esportistas do país também reclamaram da falta de apoio financeiro do governo na preparação para os Jogos.
Recordista nacional da prova, O.P. Jaisha, de 33 anos, revelou na imprensa indiana que passou mal depois da competição porque não recebeu água gelada nos pontos de hidratação ao longo da prova.
Em alguns pontos específicos, o fornecimento de bebida ou alimentos fica a cargo dos membros da equipe do país, para que o atleta tenha atendimento personalizado.
"Eu poderia ter morrido. Havia água apenas a cada oito quilômetros (nos pontos de hidratação a cargo da organização dos Jogos), não era suficiente", reclamou a maratonista em entrevista à agência Press Trust of India.
"Todos os países tinham pontos de hidratação a cada dois quilômetros, mas os nossos estavam vazios", ressaltou.
Jaisha chegou na 89ª posição da maratona, com tempo de 2 horas, 47 minutos e 19 segundos, muito acima do seu recorde (2h34:43), estabelecido no Mundial de Atletismo de Pequim-2015.
A Índia levou a maior delegação da sua história ao Rio, com 118 atletas, com meta de ganhar 10 medalhas, mas conseguiu apenas duas, uma prata e um bronze.
As reclamações da maratonista se somam a outras queixas contra dirigentes indianos, muito criticados pela atitude no Rio.
O comitê organizador Rio-2016 considerou "agressivo e mal educado" o comportamento de pessoas próximas ao ministro dos Esportes, Vijay Goel, que tentaram várias vezes forçar a entrada de pessoas não credenciadas em locais de competições.
O jornal Indian Expresse acusou Goel de ter passado seu tempo no Rio "tirando fotos com atletas indianos exaustos".
Muitos esportistas do país também reclamaram da falta de apoio financeiro do governo na preparação para os Jogos.
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