Bicampeão olímpico ameaça boicotar competições por causa do doping russo
Oslo, 16 dez 2016 (AFP) - O francês Martin Fourcade, bicampeão olímpico de biatlo, ameaçou nesta quinta-feira boicotar provas do circuito mundial caso a federação internacional da sua modalidade não sancione atletas russos citados em casos de doping no relatório McLaren.
O IBU, principal entidade do esporte, uma combinação de esqui cross-country com tiro, informou em um comunicado que 31 biatletas russos foram citados no documento divulgado no dia 9 de dezembro pela Agência Mundial Antidoping.
"Não é como se fossem apenas um ou dois. São 31, que se somam a 12 já flagrados anteriormente. Se a federação não tiver colhão para tomar uma decisão, os atletas vão tomar a deles. Se nada acontecer até janeiro, vou pedir para que meus colegas não compitam mais", avisou o francês de 28 anos, em entrevista ao canal norueguês NRK.
"Estarei muito orgulhoso de fazer isso para que meu esporte esteja limpo", enfatizou Fourcade, que ganhou cinco vezes o circuito mundial de biatlo.
O norueguês Emil Hegle Svendsen, que chegou em terceiro lugar da prova de sprint em Nove Mesto, nesta quinta-feira, também pediu para que a IBU "tome medidas exemplares para mostrar que o doping não é tolerado".
Também entrevistado pela NRK, o russo Anton Shipulin preferiu desconversar. "Ainda não vimos um número suficiente de provas. Todo mundo pode lançar esse tipo de acusações, mas seria errado desclassificar atletas com base nisso. Queria ver menos política no esporte", opinou.
A Federação Internacional de Biatlo acionou uma força-tarefa com especialistas para analisar os casos e anunciou nesta quinta-feira que iria sugerir punições no dia 22 de dezembro.
O relatório McLaren evidenciou o esquema de doping institucionalizado na Rússia, beneficiando mais de mil atletas de trinta modalidades.
hh-kn/cd/lg
O IBU, principal entidade do esporte, uma combinação de esqui cross-country com tiro, informou em um comunicado que 31 biatletas russos foram citados no documento divulgado no dia 9 de dezembro pela Agência Mundial Antidoping.
"Não é como se fossem apenas um ou dois. São 31, que se somam a 12 já flagrados anteriormente. Se a federação não tiver colhão para tomar uma decisão, os atletas vão tomar a deles. Se nada acontecer até janeiro, vou pedir para que meus colegas não compitam mais", avisou o francês de 28 anos, em entrevista ao canal norueguês NRK.
"Estarei muito orgulhoso de fazer isso para que meu esporte esteja limpo", enfatizou Fourcade, que ganhou cinco vezes o circuito mundial de biatlo.
O norueguês Emil Hegle Svendsen, que chegou em terceiro lugar da prova de sprint em Nove Mesto, nesta quinta-feira, também pediu para que a IBU "tome medidas exemplares para mostrar que o doping não é tolerado".
Também entrevistado pela NRK, o russo Anton Shipulin preferiu desconversar. "Ainda não vimos um número suficiente de provas. Todo mundo pode lançar esse tipo de acusações, mas seria errado desclassificar atletas com base nisso. Queria ver menos política no esporte", opinou.
A Federação Internacional de Biatlo acionou uma força-tarefa com especialistas para analisar os casos e anunciou nesta quinta-feira que iria sugerir punições no dia 22 de dezembro.
O relatório McLaren evidenciou o esquema de doping institucionalizado na Rússia, beneficiando mais de mil atletas de trinta modalidades.
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