"Trump fez de mim um alien", afirma campeão olímpico britânico
Londres, 29 Jan 2017 (AFP) - O campeão olímpico britânico de origem somali Mo Farah criticou neste domingo o presidente americano Donald Trump, que fez restrições migratórias e criou uma situação que transforma o atleta num "extraterrestre", incapaz de voltar a morar com a família nos Estados Unidos.
"Dia 1° de janeiro deste ano, Vossa Majestade a Rainha me fez Cavaleiro do Reino. Dia 27 de janeiro, o presidente Donald Trump fez de mim um alien", escreveu o atleta na sua conta no Facebook.
"Sou um cidadão britânico que vive nos Estados Unidos há seis anos, trabalhando duro, pagando impostos e educando quatro filhos em um país que eles já consideram como deles. A partir de agora me dizem que não sou mais bem vindo", criticou o maratonista, preocupado por não saber se será autorizado a voltar para os Estados Unidos. Atualmente o atleta está treinando na Etiópia.
"Vou que ter dizer a meus filhos que o papai não pode voltar para casa. Isso é muito preocupante", continuou Mo Farah.
Nascido na Somália, Mo Farah chegou ao Reino Unido com 8 anos e vive desde 2011 no Oregón, na costa oeste dos EUA.
O decreto assinado por Trump na sexta-feira proíbe a entrada de cidadãos de sete países considerados perigosos: Irã, Iraque, Iêmen, Líbia, Síria, Sudão e Somália. Segundo o presidente, a medida é "a proteção da nação contra a entrada de terroristas estrangeiros".
rba/es/age/fa
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"Dia 1° de janeiro deste ano, Vossa Majestade a Rainha me fez Cavaleiro do Reino. Dia 27 de janeiro, o presidente Donald Trump fez de mim um alien", escreveu o atleta na sua conta no Facebook.
"Sou um cidadão britânico que vive nos Estados Unidos há seis anos, trabalhando duro, pagando impostos e educando quatro filhos em um país que eles já consideram como deles. A partir de agora me dizem que não sou mais bem vindo", criticou o maratonista, preocupado por não saber se será autorizado a voltar para os Estados Unidos. Atualmente o atleta está treinando na Etiópia.
"Vou que ter dizer a meus filhos que o papai não pode voltar para casa. Isso é muito preocupante", continuou Mo Farah.
Nascido na Somália, Mo Farah chegou ao Reino Unido com 8 anos e vive desde 2011 no Oregón, na costa oeste dos EUA.
O decreto assinado por Trump na sexta-feira proíbe a entrada de cidadãos de sete países considerados perigosos: Irã, Iraque, Iêmen, Líbia, Síria, Sudão e Somália. Segundo o presidente, a medida é "a proteção da nação contra a entrada de terroristas estrangeiros".
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