Atlético Paranaense vence Deportivo Capiatá e avança à fase de grupos da Libertadores
Capiatá, Paraguai, 23 Fev 2017 (AFP) - O Atlético Paranaense venceu por 1 a 0 o Deportivo Capiatá no Paraguai, nesta quarta-feira na partida de volta da 3ª fase da Copa Libertadores, um resultado que valeu ao Furacão o direito de disputar a fase de grupos da competição.
Como havia empatado em 3 a 3 com o Capiatá em Curitiba, bastava ao Atlético uma vitória pelo placar mínimo para avançar de fase, e o gol salvador veio logo aos 12 minutos de jogo com o argentino Lucho González.
Para chegar ao confronto contra o Capiatá, o Atlético precisou superar o Millionarios, da Colômbia, na segunda fase eliminatória da Libertadores, na qual venceu nos pênaltis (4-2), depois de uma vitória por 1 a 0 de cada anfitrião.
Com a classificação, o Atlético Paranaense ganhou o direito de disputar a fase de grupos da Copa Libertadores, mas não terá vida fácil. No grupo 4 da competição, o Furacão encontrará pela frente o 'grupo da morte', formado por San Lorenzo, da Argentina, Universidad Católica, do Chile, e o Flamengo.
A estreia do Atlético será no dia 7 de março, na Arena da Baixada contra a Universidad Católica.
- Gol salvador - O Atlético chegou no Paraguai sabendo exatamente o que precisava ser feito: vencer a qualquer custo a partida. Qualquer empate por menos de três gols valeria a vaga para o Capiatá.
Com a vantagem em mente, o time paraguaio entrou em campo decidido a não jogar futebol. Abusando da cera a cada vez que o jogo era paralisado, os comandados do técnico Diego Gavilán se mostravam satisfeitíssimos em manter o jogo sem gol.
O castigo pela estratégia cautelosa não demorou a chegar.
Aos 12 minutos de jogo, no primeiro escanteio que teve a seu favor, o Atlético Paranaense abriu o placar com Lucho González. O argentino apareceu na segunda trave para aproveitar desvio de cabeça de Paulo André.
Em um lance, o panorama da partida mudou drasticamente. Com sua estratégia de jogo destruída já no início do jogo e se vendo na necessidade de marcar um gol, Gavilán tirou o meia David Mendieta e colocou em campo um segundo atacante, Dionisio Pérez aos 20 minutos.
Já Paulo Autuori recuou o Atlético, apostando na melhor defesa do último Campeonato Brasileiro para segurar a vaga na marra.
A pouca qualidade do meio de campo paraguaio obrigava o time a abusar das jogadas aéreas, mas sem sucesso. Quando os zagueiro Thiago Heleno e Paulo André não cortavam, o goleiro Weverton defendia o gol paranaense com segurança.
- Retranca e vaga -Na volta do intervalo, nada mudou. O Atlético Paranaense, como já havia feito contra o Millionarios na Colômbia, na 2ª fase preliminar da Libertadores, se defendeu com 11 jogadores atrás da linha da bola, apostando em um contra-ataque para selar a vaga.
Aos 15 minutos, Lucho teve chance de se consagrar de vez, arriscando chutaço de fora da área que passou muito perto do gol paraguaio.
A medida que o tempo foi passando, a estratégia brasileira foi ficando cada vez mais perigosa, devido ao cansaço físico e mental dos jogadores.
Na melhor chance do Capiatá na partida, aos 35 minutos, Dionisio Pérez conseguiu cabecear na segunda trave, mas Weverton, goleiro campeão olímpico com o Brasil no ano passado, foi buscar com muita agilidade.
Nos minutos finais, o jogo virou um treino de ataque contra defesa e o Furacão, perfeito defensivamente, ainda teve duas chances de matar o jogo no contra-ataque.
Aos 40, Otávio ficou cara a cara com o Bernardo Medina, mas o goleiro paraguaio fez grande defesa. Dois minutos depois, Felipe Gedoz, que entrou no segundo tempo, recebeu sozinho na entrada da área e arriscou chute cruzado. A bola passou raspando pelo gol do Capiatá.
No fim, a pressão paraguaia não deu resultado e o Atlético comemorou como um título a vaga na fase de grupos. O clube, porém, terá outra pedreira pela frente, já que integrará uns dos grupos mais difíceis da Libertadores, com Flamengo, Universidad Católica, do Chile, e San Lorenzo, da Argentina.
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Como havia empatado em 3 a 3 com o Capiatá em Curitiba, bastava ao Atlético uma vitória pelo placar mínimo para avançar de fase, e o gol salvador veio logo aos 12 minutos de jogo com o argentino Lucho González.
Para chegar ao confronto contra o Capiatá, o Atlético precisou superar o Millionarios, da Colômbia, na segunda fase eliminatória da Libertadores, na qual venceu nos pênaltis (4-2), depois de uma vitória por 1 a 0 de cada anfitrião.
Com a classificação, o Atlético Paranaense ganhou o direito de disputar a fase de grupos da Copa Libertadores, mas não terá vida fácil. No grupo 4 da competição, o Furacão encontrará pela frente o 'grupo da morte', formado por San Lorenzo, da Argentina, Universidad Católica, do Chile, e o Flamengo.
A estreia do Atlético será no dia 7 de março, na Arena da Baixada contra a Universidad Católica.
- Gol salvador - O Atlético chegou no Paraguai sabendo exatamente o que precisava ser feito: vencer a qualquer custo a partida. Qualquer empate por menos de três gols valeria a vaga para o Capiatá.
Com a vantagem em mente, o time paraguaio entrou em campo decidido a não jogar futebol. Abusando da cera a cada vez que o jogo era paralisado, os comandados do técnico Diego Gavilán se mostravam satisfeitíssimos em manter o jogo sem gol.
O castigo pela estratégia cautelosa não demorou a chegar.
Aos 12 minutos de jogo, no primeiro escanteio que teve a seu favor, o Atlético Paranaense abriu o placar com Lucho González. O argentino apareceu na segunda trave para aproveitar desvio de cabeça de Paulo André.
Em um lance, o panorama da partida mudou drasticamente. Com sua estratégia de jogo destruída já no início do jogo e se vendo na necessidade de marcar um gol, Gavilán tirou o meia David Mendieta e colocou em campo um segundo atacante, Dionisio Pérez aos 20 minutos.
Já Paulo Autuori recuou o Atlético, apostando na melhor defesa do último Campeonato Brasileiro para segurar a vaga na marra.
A pouca qualidade do meio de campo paraguaio obrigava o time a abusar das jogadas aéreas, mas sem sucesso. Quando os zagueiro Thiago Heleno e Paulo André não cortavam, o goleiro Weverton defendia o gol paranaense com segurança.
- Retranca e vaga -Na volta do intervalo, nada mudou. O Atlético Paranaense, como já havia feito contra o Millionarios na Colômbia, na 2ª fase preliminar da Libertadores, se defendeu com 11 jogadores atrás da linha da bola, apostando em um contra-ataque para selar a vaga.
Aos 15 minutos, Lucho teve chance de se consagrar de vez, arriscando chutaço de fora da área que passou muito perto do gol paraguaio.
A medida que o tempo foi passando, a estratégia brasileira foi ficando cada vez mais perigosa, devido ao cansaço físico e mental dos jogadores.
Na melhor chance do Capiatá na partida, aos 35 minutos, Dionisio Pérez conseguiu cabecear na segunda trave, mas Weverton, goleiro campeão olímpico com o Brasil no ano passado, foi buscar com muita agilidade.
Nos minutos finais, o jogo virou um treino de ataque contra defesa e o Furacão, perfeito defensivamente, ainda teve duas chances de matar o jogo no contra-ataque.
Aos 40, Otávio ficou cara a cara com o Bernardo Medina, mas o goleiro paraguaio fez grande defesa. Dois minutos depois, Felipe Gedoz, que entrou no segundo tempo, recebeu sozinho na entrada da área e arriscou chute cruzado. A bola passou raspando pelo gol do Capiatá.
No fim, a pressão paraguaia não deu resultado e o Atlético comemorou como um título a vaga na fase de grupos. O clube, porém, terá outra pedreira pela frente, já que integrará uns dos grupos mais difíceis da Libertadores, com Flamengo, Universidad Católica, do Chile, e San Lorenzo, da Argentina.
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