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Dybala e Higuaín aproximam Juventus da final da Copa da Itália

28/02/2017 19h04

Roma, 28 Fev 2017 (AFP) - A Juventus largou em vantagem para disputar a final da Copa da Itália, após vencer por 3 a 1 o Napoli nesta terça-feira, pelas semifinais da competição, com direito a gols argentinos.

O espanhol José Callejón abriu o placar para os napolitanos (36 minutos), mas a Juventus virou a partida após o intervalo, com dois gols do argentino Paulo Dybala, ambos de pênalti (47 e 69) e outro do compatriota Gonzalo Higuaín (64).

A partida de volta será disputada no estádio de San Paolo, em Nápoles, na próxima quarta-feira, 5 de março.

Nesta quarta-feira, será disputada a outra semifinal da 'Coppa', um dérbi capitalino entre as arquirrivais Lazio e Roma.

Juventus e Napoli entraram em campo de maneira cautelosa, tentando estudar o adversário. Dybala (13) e o croata Mario Mandkzukic (14) deram início às hostilidades, chegando com perigo ao gol do Napoli, mas o goleiro espanhol Pepe Reina salvou duas vezes.

O Napoli acordou e começou a chegar ao gol da Juventus, que nesta terça-feira era defendido pelo brasileiro Neto, reserva do lendário Gianluigi Buffon.

Neto espalmou finalizações de Lorenzo Insigne (23), do eslovaco Marek Hamsik (25) e do croata Marko Rog (27), mas nada pôde fazer para evitar o primeiro gol.

Insigne e o polonês Arkadius Milik tabelaram na entrada da área e o italiano cruzou rasteiro para Callejón, na segunda trave, mandar para as redes.

O gol pareceu animar a Juventus, que teve a chance de empatar pouco antes do intervalo, quando Mandzukic pegou de bate-pronto e Reina defendeu no refelxo. No rebote, o suíço Stephan Lichtsteiner tentou a sorte, mas o espanhol fechou o gol novamente.

- Reação após o intervalo -Os gols da Juventus, e a polêmica, ficaram reservados para o segundo tempo.

Dybala empatou a partida convertendo pênalti que ele mesmo sofreu, após uma suposta falta do senegalês Kalidou Koulibaly.

A Juve, líder isolada do Campeonato Italiano, virou o placar com Higuaín, que se aproveitou de uma má saída do gol de Reina, após cruzamento do colombiano Juan Cuadrado, para finalizar com categoria, praticamente sem ângulo.

Logo em seguida veio o tiro de misericórdia turinense. A jogada nasceu de uma ação do espanhol Raúl Albiol, que pediu pênalti na área da Juve, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Na continuação do lance, a Juve armou rápido contra-ataque que culminou em Cuadrado sendo derrubado por Reina quando tentava driblar o goleiro.

Apesar das muitas reclamações napolitanas, o árbitro manteve a marcação de pênalti e Dybala converteu seu segundo gol no jogo, o terceiro da Juve.