Jogadores argentinos cogitam greve caso não recebam salários
Buenos Aires, 28 Fev 2017 (AFP) - Os campeonatos argentinos poderão ser vítima de uma greve generalizada, caso o governo do país não transferir o dinheiro que deve à Federação Argentina de Futebol (AFA) para que a entidade pague os salários atrasados dos jogadores, confirmou nesta terça-feira o líder do sindicato dos jogadores, Sergio Marchi.
A AFA anunciou na semana passada ter chegado a um acordo para superar a pior crise institucional e de luta pelo poder de sua história. O dinheiro, porém, é peça fundamental para resolver a situação.
O campeonato da primeira divisão e de outras quatro categorias estão programados para começar nesta sexta-feira, mas correm o risco de serem paralisados por uma greve de jogadores.
"A maneira mais eficiente para evitar esta greve e para que os jogadores possam receber seus salários é fazer uma operação razoável: quando entrar na conta da AFA o dinheiro que o governo deve, tem que ser transferido aos jogadores", declarou Marchi à emissora TyC Sports.
A greve dos jogadores é outra derivação da crise. O governo deve à AFA 33 milhões de dólares pela rescisão do contrato de transmissão gratuita dos jogos na televisão.
A dívida dos clubes com os jogadores, porém, também é milionária. Há clubes que estão com quatro meses de salários atrasados. O sindicato dos jogadores argentinos (FAA), liderado por Marchi, exige que o dinheiro do governo seja transferido nesta quarta-feira às contas dos jogadores.
"Nunca vimos uma situação assim. Estamos sobrevivendo. Não há dinheiro nem para treinar. Se a FAA entrar em greve, será de grande ajuda para nós", declarou nesta terça-feira Santiago Davio, jogador do Argentino de Merlo, da quarta divisão.
"Não queremos aumento de salário, não queremos regalias. Para que esta atividade seja sustentável, os jogadores precisam receber seus salários", afirmou Marchi.
Os membros da AFA aprovaram na última sexta-feira um estatuto novo para a federação e devem anunciar nesta semana a empresa internacional que será responsável por transmitir os jogos na televisão.
Ainda há, porém, divergências na AFA na forma de eleger o presidente e a nova cúpula diretora da entidade.
A AFA anunciou na semana passada ter chegado a um acordo para superar a pior crise institucional e de luta pelo poder de sua história. O dinheiro, porém, é peça fundamental para resolver a situação.
O campeonato da primeira divisão e de outras quatro categorias estão programados para começar nesta sexta-feira, mas correm o risco de serem paralisados por uma greve de jogadores.
"A maneira mais eficiente para evitar esta greve e para que os jogadores possam receber seus salários é fazer uma operação razoável: quando entrar na conta da AFA o dinheiro que o governo deve, tem que ser transferido aos jogadores", declarou Marchi à emissora TyC Sports.
A greve dos jogadores é outra derivação da crise. O governo deve à AFA 33 milhões de dólares pela rescisão do contrato de transmissão gratuita dos jogos na televisão.
A dívida dos clubes com os jogadores, porém, também é milionária. Há clubes que estão com quatro meses de salários atrasados. O sindicato dos jogadores argentinos (FAA), liderado por Marchi, exige que o dinheiro do governo seja transferido nesta quarta-feira às contas dos jogadores.
"Nunca vimos uma situação assim. Estamos sobrevivendo. Não há dinheiro nem para treinar. Se a FAA entrar em greve, será de grande ajuda para nós", declarou nesta terça-feira Santiago Davio, jogador do Argentino de Merlo, da quarta divisão.
"Não queremos aumento de salário, não queremos regalias. Para que esta atividade seja sustentável, os jogadores precisam receber seus salários", afirmou Marchi.
Os membros da AFA aprovaram na última sexta-feira um estatuto novo para a federação e devem anunciar nesta semana a empresa internacional que será responsável por transmitir os jogos na televisão.
Ainda há, porém, divergências na AFA na forma de eleger o presidente e a nova cúpula diretora da entidade.
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