Jamie Vardy tem nova chance de brilhar no cenário europeu
Londres, 17 Abr 2017 (AFP) - A partida de volta pelas quartas de final da Champions, entre Leicester e Atlético de Madri, nesta terça-feira no King Power Stadium (1-0 para os espanhóis na ida), pode ser a última oportunidade para o atacante Jamie Vardy, dos Foxes, brilhar no cenário europeu.
Aos 30 anos, o atacante pode estar se despedindo da maior competição continental de clubes já que sua equipe, 12ª colocada da Premier League com 37 pontos, não tem chances de terminar entre os quatro primeiros do campeonato.
A única maneira de voltar a disputar a Champions na próxima temporada seria conquistando a atual edição da competição, mas o Leicester é de longe a equipe mais fraca das oito que seguem vivas na briga pelo título.
Para isso, Vardy e seus companheiros precisam eliminar nesta terça-feira o experiente Atlético de Madri, finalista em 2014 e 2016.
O atacante inglês começou a temporada muito longe dos números da campanha anterior, quando se tornou, com seus gols, a estrela de um Leicester que, contrariando a todos os prognósticos, se tornou o campeão da Premier League.
O atacante não marcou um gol sequer em toda a fase de grupos da Champions (nas 22 primeiras partidas do ano anotou cinco gols). Foi só nas oitavas de final da competição continental que Vardy afiou a pontaria.
Contra o Sevilla, num jogo de ida dominado de inicio ao fim pela equipe espanhola, Vardy apareceu para decidir, anotando o gol que manteve o Leicester vivo em busca da classificação.
Na partida de volta, o atacante não marcou, mas mostrou sua importância ao ser responsável pela expulsão do francês Samir Nasri. Com um jogador a mais, o Leicester venceu por 2 a 0 e avançou às quartas de final.
Vardy parece estar numa crescente no momento mais decisivo da temporada. E o que parece ter acordado o atacante foi a demissão do técnico italiano Claudio Ranieri, artífice do surpreendente título inglês do ano passado.
- 'Sempre acredita em si' -A demissão do técnico italiano não foi bem vista pelos torcedores, que chegaram a acusar Vardy de ter armado para que Raniri fosse mandado embora.
"Minha mulher e eu recebemos ameaças de morte", declarou o atacante em fevereiro, quando a equipe flertava perigosamente com a zona de rebaixamento do Campeonato Inglês.
"Tento não prestar atenção, mas quando ameaçam matar sua mulher e seus filhos, e isso ocorreu muitas vezes, você fica com aterrorizado", explicou.
Desde a chegada do técnico Craig Shakespeare, o atacante recuperou o faro de artilheiro. Agora, se lança em direção às defesas adversárias como gostava de fazer no ano passado.
Os números não mentem: seis gols em sete jogos. Foi assim que Vardy ajudou o Leicester a garantir a permanência na elite do futebol inglês, algo que se tornou o principal objetivo do clube após o início trágico de temporada.
Os torcedores do Leicester podem sonhar com outro dado: na partida de ida, Vardy errou todos os passes que tentou, algo que certamente o motivará para deixar outra impressão contra o Atlético.
Danny Simpson, seu companheiro de equipe, o defende. "Todos os atacantes passam por isso. Não há do que se preocupar. Não entendo o motivo das pessoas se preocuparem tanto. Ninguém pode marcar em todos os jogos".
"Ele segue sendo o mesmo jogador. Nos treinos, nada mudou, nem sua atitude, nem a confiança em si mesmo. Ele sempre acredita em si". Assim como toda cidade de Leicester.
thw-mam/jma/rsc/am
Aos 30 anos, o atacante pode estar se despedindo da maior competição continental de clubes já que sua equipe, 12ª colocada da Premier League com 37 pontos, não tem chances de terminar entre os quatro primeiros do campeonato.
A única maneira de voltar a disputar a Champions na próxima temporada seria conquistando a atual edição da competição, mas o Leicester é de longe a equipe mais fraca das oito que seguem vivas na briga pelo título.
Para isso, Vardy e seus companheiros precisam eliminar nesta terça-feira o experiente Atlético de Madri, finalista em 2014 e 2016.
O atacante inglês começou a temporada muito longe dos números da campanha anterior, quando se tornou, com seus gols, a estrela de um Leicester que, contrariando a todos os prognósticos, se tornou o campeão da Premier League.
O atacante não marcou um gol sequer em toda a fase de grupos da Champions (nas 22 primeiras partidas do ano anotou cinco gols). Foi só nas oitavas de final da competição continental que Vardy afiou a pontaria.
Contra o Sevilla, num jogo de ida dominado de inicio ao fim pela equipe espanhola, Vardy apareceu para decidir, anotando o gol que manteve o Leicester vivo em busca da classificação.
Na partida de volta, o atacante não marcou, mas mostrou sua importância ao ser responsável pela expulsão do francês Samir Nasri. Com um jogador a mais, o Leicester venceu por 2 a 0 e avançou às quartas de final.
Vardy parece estar numa crescente no momento mais decisivo da temporada. E o que parece ter acordado o atacante foi a demissão do técnico italiano Claudio Ranieri, artífice do surpreendente título inglês do ano passado.
- 'Sempre acredita em si' -A demissão do técnico italiano não foi bem vista pelos torcedores, que chegaram a acusar Vardy de ter armado para que Raniri fosse mandado embora.
"Minha mulher e eu recebemos ameaças de morte", declarou o atacante em fevereiro, quando a equipe flertava perigosamente com a zona de rebaixamento do Campeonato Inglês.
"Tento não prestar atenção, mas quando ameaçam matar sua mulher e seus filhos, e isso ocorreu muitas vezes, você fica com aterrorizado", explicou.
Desde a chegada do técnico Craig Shakespeare, o atacante recuperou o faro de artilheiro. Agora, se lança em direção às defesas adversárias como gostava de fazer no ano passado.
Os números não mentem: seis gols em sete jogos. Foi assim que Vardy ajudou o Leicester a garantir a permanência na elite do futebol inglês, algo que se tornou o principal objetivo do clube após o início trágico de temporada.
Os torcedores do Leicester podem sonhar com outro dado: na partida de ida, Vardy errou todos os passes que tentou, algo que certamente o motivará para deixar outra impressão contra o Atlético.
Danny Simpson, seu companheiro de equipe, o defende. "Todos os atacantes passam por isso. Não há do que se preocupar. Não entendo o motivo das pessoas se preocuparem tanto. Ninguém pode marcar em todos os jogos".
"Ele segue sendo o mesmo jogador. Nos treinos, nada mudou, nem sua atitude, nem a confiança em si mesmo. Ele sempre acredita em si". Assim como toda cidade de Leicester.
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