Juventus segura trio 'MSN' e vai às semis da Champions
Barcelona, 19 Abr 2017 (AFP) - A Juventus se classificou às semifinais da Liga dos Campeões ao empatar sem gol com o Barcelona, nesta quarta-feira na partida de volta das quartas de final da competição, disputada no Camp Nou, na capital catalã.
A Juve fez valer a vantagem de 3 a 0 construída na partida de ida, em casa na semana passada, contra um Barça que não conseguiu repetir a épica 'remontada' realizada diante do Paris Saint-Germain, nas oitavas de final.
Os italianos não cometeram no Camp Nou os mesmos erros que o PSG, se contentando em defender e armar uma forte retranca, mas sim aproveitando os espaços deixados pelos catalães para contra-atacar.
A Juve soube manter sob controle os homens de criação do Barça, como Andrés Iniesta, Sergi Busquets ou Ivan Rakitic, obrigando o adversário a apostar excessivamente nos imensos talentos individuais de Neymar e Messi, enquanto Luis Suárez era sufocado pelos zagueiros italianos.
Neymar e Messi até criaram diversas boas chances de marcar um gol que daria esperança de uma nova remontada, mas acabaram sofrendo com uma tarde em que a pontaria não estava afiada. Foram 19 chutes a gol e apenas um nas balizas defendidas pelo goleiro da Juventus Gianluigi Buffon.
- Falta de pontaria -Para tentar repetir o 'Milagre do Camp Nou', o técnico Luis Enrique resolveu colocar em campo o que tem de mais talentoso em seu elenco.
Com isso, Jordi Alba, em má fase, ganhou a posição na lateral-esquerda do lenta Jeremy Mathieu. No meio, Busquets, suspenso, na ida, voltou ao time e o decadente Mascherano foi para o banco. Na frente, claro, o badalo trio 'MSN', com Messi, Suárez e Neymar.
Já Massimilano Allegri, satisfeitíssimo com a excelente atuação da Juve na ida, repetiu exatamente a mesma escalação que havia dominado e vencido o Barcelona em Turim, apostando no poder de marcação e senso tático do futebol italiano para não dar uma de 'PSG' e entregar uma classificação praticamente certa.
Diante de cerca de 96.000 torcedores que lotaram o Camp Nou, o jogo seguiu à risca o cenário imaginado: o Barcelona tomou para si a posse da bola e se mostrou muito agressivo, enquanto a Juve defendia com muita solidez e assustava nos contra-ataques.
Enquanto Messi (19 minutos) e Neymar (20) desperdiçavam duas grandes chances na cara do gol de Gianluigo Buffon, Gonzalo Higuaín fazia o mesmo na área do Barça, em dois cruzamento que o deixaram em ótimas chances de finalizar (aos 12 e 37). Nas duas a bola foi parar nas mãos de Ter Stegen.
Além das chances perdidas, a partida no primeiro tempo foi marcada pela leniência do árbitro com jogadas duras e faltosas, o que foi irritando as duas equipes e permitindo um jogo às vezes violento.
- Solidez italiana -No segundo tempo, o panorama da partida não mudou, mas o Barça sim.
Desde o reinicio do jogo, o zagueiro Gerard Piqué teve a permissão de Luis Enrique para aparecer na área com centroavante, numa tentativa de libertar Suárez da forte marcação de Chiellini e Bonucci, que ganhavam todas as bolas por cima e cobriam muito bem os espaços.
Messi recuou para o meio e participou mais do jogo como criado apoiando o ataque e o argentino quase abriu o placar aos 11 minutos, após driblar o marcador na entrada da área e chutar colocado. Buffon voou, mas não alcançou. A bola saiu raspando a trave.
Com 70% da posse de bola, o Barça ia multiplicando as finalizações ao gol italiano, mas a pontaria continuava em tarde ruim.
Neymar, que apesar de bem marcado, conseguia se desvencilhar com dribles incríveis, tentou a sorte de longe aos 15 e 28, mas a bola saiu por cima do gol de Buffon.
Assim como no primeiro tempo, a Juve criava chances nos contra-ataques. Na melhor delas, aos 38, Khedira apareceu na área catalã e chutou fraco, facilitando a vida de Ter Stegen.
Quando o Barça já estava desesperado, Javier Mascherano teve a chance de colocar fogo no jogo.
Aos 40, o argentino, que entrou no lugar de Rakitic para que Piqué pudesse abandonar de vez a zaga, recebeu cruzamento de Neymar na pequena área e tentou pegar de carrinho, mas não alcançou e Buffon defendeu no susto.
Com a vitória, a Juventus se vinga do Barcelona, algoz da final da Champions de 2015 (3-1), e avança às semifinais da máxima competição continental pela segunda vez em três anos.
Já o Barcelona se vê eliminado da Champions, grande objetivo do ano, a poucos dias de outro confronto decisivo: o clássico contra o arquirrival Real Madrid que pode decidir o campeão espanhol.
A Juve fez valer a vantagem de 3 a 0 construída na partida de ida, em casa na semana passada, contra um Barça que não conseguiu repetir a épica 'remontada' realizada diante do Paris Saint-Germain, nas oitavas de final.
Os italianos não cometeram no Camp Nou os mesmos erros que o PSG, se contentando em defender e armar uma forte retranca, mas sim aproveitando os espaços deixados pelos catalães para contra-atacar.
A Juve soube manter sob controle os homens de criação do Barça, como Andrés Iniesta, Sergi Busquets ou Ivan Rakitic, obrigando o adversário a apostar excessivamente nos imensos talentos individuais de Neymar e Messi, enquanto Luis Suárez era sufocado pelos zagueiros italianos.
Neymar e Messi até criaram diversas boas chances de marcar um gol que daria esperança de uma nova remontada, mas acabaram sofrendo com uma tarde em que a pontaria não estava afiada. Foram 19 chutes a gol e apenas um nas balizas defendidas pelo goleiro da Juventus Gianluigi Buffon.
- Falta de pontaria -Para tentar repetir o 'Milagre do Camp Nou', o técnico Luis Enrique resolveu colocar em campo o que tem de mais talentoso em seu elenco.
Com isso, Jordi Alba, em má fase, ganhou a posição na lateral-esquerda do lenta Jeremy Mathieu. No meio, Busquets, suspenso, na ida, voltou ao time e o decadente Mascherano foi para o banco. Na frente, claro, o badalo trio 'MSN', com Messi, Suárez e Neymar.
Já Massimilano Allegri, satisfeitíssimo com a excelente atuação da Juve na ida, repetiu exatamente a mesma escalação que havia dominado e vencido o Barcelona em Turim, apostando no poder de marcação e senso tático do futebol italiano para não dar uma de 'PSG' e entregar uma classificação praticamente certa.
Diante de cerca de 96.000 torcedores que lotaram o Camp Nou, o jogo seguiu à risca o cenário imaginado: o Barcelona tomou para si a posse da bola e se mostrou muito agressivo, enquanto a Juve defendia com muita solidez e assustava nos contra-ataques.
Enquanto Messi (19 minutos) e Neymar (20) desperdiçavam duas grandes chances na cara do gol de Gianluigo Buffon, Gonzalo Higuaín fazia o mesmo na área do Barça, em dois cruzamento que o deixaram em ótimas chances de finalizar (aos 12 e 37). Nas duas a bola foi parar nas mãos de Ter Stegen.
Além das chances perdidas, a partida no primeiro tempo foi marcada pela leniência do árbitro com jogadas duras e faltosas, o que foi irritando as duas equipes e permitindo um jogo às vezes violento.
- Solidez italiana -No segundo tempo, o panorama da partida não mudou, mas o Barça sim.
Desde o reinicio do jogo, o zagueiro Gerard Piqué teve a permissão de Luis Enrique para aparecer na área com centroavante, numa tentativa de libertar Suárez da forte marcação de Chiellini e Bonucci, que ganhavam todas as bolas por cima e cobriam muito bem os espaços.
Messi recuou para o meio e participou mais do jogo como criado apoiando o ataque e o argentino quase abriu o placar aos 11 minutos, após driblar o marcador na entrada da área e chutar colocado. Buffon voou, mas não alcançou. A bola saiu raspando a trave.
Com 70% da posse de bola, o Barça ia multiplicando as finalizações ao gol italiano, mas a pontaria continuava em tarde ruim.
Neymar, que apesar de bem marcado, conseguia se desvencilhar com dribles incríveis, tentou a sorte de longe aos 15 e 28, mas a bola saiu por cima do gol de Buffon.
Assim como no primeiro tempo, a Juve criava chances nos contra-ataques. Na melhor delas, aos 38, Khedira apareceu na área catalã e chutou fraco, facilitando a vida de Ter Stegen.
Quando o Barça já estava desesperado, Javier Mascherano teve a chance de colocar fogo no jogo.
Aos 40, o argentino, que entrou no lugar de Rakitic para que Piqué pudesse abandonar de vez a zaga, recebeu cruzamento de Neymar na pequena área e tentou pegar de carrinho, mas não alcançou e Buffon defendeu no susto.
Com a vitória, a Juventus se vinga do Barcelona, algoz da final da Champions de 2015 (3-1), e avança às semifinais da máxima competição continental pela segunda vez em três anos.
Já o Barcelona se vê eliminado da Champions, grande objetivo do ano, a poucos dias de outro confronto decisivo: o clássico contra o arquirrival Real Madrid que pode decidir o campeão espanhol.
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