Guardiola lamenta "dia muito triste para a democracia" na Catalunha
Londres, 21 Out 2017 (AFP) - O técnico Josep Guardiola, do Manchester City, afirmou que este sábado foi "um dia muito triste para a democracia", após o anúncio do governo espanhol de pedir ao Senado a destituição do governo catalão de Carles Puigdemont.
"É um dia muito triste para a democracia. Pensava que isso no século XXI já não aconteceria, mas infelizmente aconteceu", lamentou Guardiola durante a coletiva de imprensa pós-vitória do City sobre o Burnley (3-0), pela 9ª rodada do Campeonato Inglês.
"A única coisa que queríamos era votar (no referendo) e qualquer petição do povo é mais importante que qualquer lei, até mesmo que a Constituição. É um dia muito triste para toda a Europa", continuou. O referendo catalão é visto como ilegal pelo governo de Madri.
Guardiola lembrou que é importante "não haver violência" nas ruas da Catalunha após a decisão do governo espanhol.
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou neste sábado que pedirá ao Senado a destituição da totalidade do governo regional catalão, presidido por Carles Puigdemont e seu vice-presidente Oriol Junqueras, e pretende convocar eleições "num período máximo de seis meses a contar da aprovação do texto pelo Senado".
Guardiola está ativamente envolvido na campanha política pela independência da Catalunha. Ex-jogador do Barcelona (1990-2001), comandou como técnico o clube durante sua era mais vitoriosa, entre 2008 e 2012.
Na terça-feira, depois da vitória por 2 a 1 sobre o Napoli, pela Liga dos Campeões, Guardiola dedicou o triunfo a Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, líderes separatistas presos por sedição.
"É um dia muito triste para a democracia. Pensava que isso no século XXI já não aconteceria, mas infelizmente aconteceu", lamentou Guardiola durante a coletiva de imprensa pós-vitória do City sobre o Burnley (3-0), pela 9ª rodada do Campeonato Inglês.
"A única coisa que queríamos era votar (no referendo) e qualquer petição do povo é mais importante que qualquer lei, até mesmo que a Constituição. É um dia muito triste para toda a Europa", continuou. O referendo catalão é visto como ilegal pelo governo de Madri.
Guardiola lembrou que é importante "não haver violência" nas ruas da Catalunha após a decisão do governo espanhol.
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, anunciou neste sábado que pedirá ao Senado a destituição da totalidade do governo regional catalão, presidido por Carles Puigdemont e seu vice-presidente Oriol Junqueras, e pretende convocar eleições "num período máximo de seis meses a contar da aprovação do texto pelo Senado".
Guardiola está ativamente envolvido na campanha política pela independência da Catalunha. Ex-jogador do Barcelona (1990-2001), comandou como técnico o clube durante sua era mais vitoriosa, entre 2008 e 2012.
Na terça-feira, depois da vitória por 2 a 1 sobre o Napoli, pela Liga dos Campeões, Guardiola dedicou o triunfo a Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, líderes separatistas presos por sedição.
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