Özil deveria ter tido mais apoio, diz presidente da Federação Alemã
Berlim, 19 Ago 2018 (AFP) - Mesut Özil, que anunciou recentemente que não voltará a jogar na Mannschaft, deveria ter contado com mais apoio contra os "ataques racistas" recebidos - reconheceu neste domingo (19) o presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Reinhard Grindel.
"Deveria ter-me envolvido mais intensamente, em vista dos ataques racistas que sofreu por parte de algumas pessoas, e deveria ter-me interposto pessoalmente" para proteger Özil, declarou Grindel ao "Bild".
"Esse tipo de ataque é algo inaceitável. Deveria ter dito isso com mais clareza", insistiu.
Em 23 de julho, o meia alemão de origem turca anunciou sua renúncia à seleção da Alemanha, devido ao "racismo" presente nas críticas das quais foi vítima após a eliminação da Mannschaft na fase de grupos do Mundial-2018.
Semanas antes, o jogador se viu no centro de uma polêmica, após posar junto com seu companheiro Ilkay Gündogan com o presidente turco, Tayyip Erdogan. O gesto foi percebido por alguns como uma falta de lealdade para com a Alemanha.
Grindel negou, porém, que Özil tenha sido tomado como bode expiatório pela prematura eliminação da Alemanha durante a Copa.
"Nunca fiz o menor comentário sobre suas atuações esportivas. Para mim, sempre esteve claro que perdemos juntos e ganhamos juntos. Atribuir a derrota a um único jogador é absurdo", declarou.
"Deveria ter-me envolvido mais intensamente, em vista dos ataques racistas que sofreu por parte de algumas pessoas, e deveria ter-me interposto pessoalmente" para proteger Özil, declarou Grindel ao "Bild".
"Esse tipo de ataque é algo inaceitável. Deveria ter dito isso com mais clareza", insistiu.
Em 23 de julho, o meia alemão de origem turca anunciou sua renúncia à seleção da Alemanha, devido ao "racismo" presente nas críticas das quais foi vítima após a eliminação da Mannschaft na fase de grupos do Mundial-2018.
Semanas antes, o jogador se viu no centro de uma polêmica, após posar junto com seu companheiro Ilkay Gündogan com o presidente turco, Tayyip Erdogan. O gesto foi percebido por alguns como uma falta de lealdade para com a Alemanha.
Grindel negou, porém, que Özil tenha sido tomado como bode expiatório pela prematura eliminação da Alemanha durante a Copa.
"Nunca fiz o menor comentário sobre suas atuações esportivas. Para mim, sempre esteve claro que perdemos juntos e ganhamos juntos. Atribuir a derrota a um único jogador é absurdo", declarou.
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