Cinco chaves para a superfinal da Libertadores entre River e Boca
Buenos Aires, 22 Nov 2018 (AFP) - Após o empate em 2 a 2 no jogo de ida, na Bombonera, Boca Juniors e River Plate decidem a final da Libertadores no sábado com as casas de apostas marcando tendência de 50% de chances para cada um.
1. Gallardo, onipresenteImpedido de entrar na Bombonera no jogo de ida, por conta de suspensão de quatro jogos pela Conmebol, o técnico Marcelo Gallardo poderá ir ao Monumental na partida de volta. No entanto, o treinador está proibido de se sentar no banco e ter comunicação com seus assistentes e jogadores, antes, durante e depois da bola rolar.
Mas a simples presença de Gallardo em um dos camarotes do estádio já é uma vitória para o River, já que o comandante é muito mais do que um técnico. É líder indiscutível do time, alma e nervos de um elenco que o escuta como um profeta.
Prova disso foi a presença do treinador no intervalo da semifinal contra o Grêmio, quando a equipe perdia por 1 a 0 e virou para se garantir na final, desobedecendo sua suspensão para revolucionar o vestiário.
2. O efeito MonumentalO empate na primeira partida deixa o confronto aberto, mas o River começará o jogo em casa com a sensação de ter conquistado bom resultado no estádio do rival. Fazer a decisão em seu estádio, com 63 mil torcedores a seu favor, representa para o River uma vantagem e a lembrança dos três títulos da Libertadores conquistados.
Assim como as vitórias contra o colombiano América de Cali, em 1986 e 1996, e contra o Tigres do México em 2015, o River será novamente o mandante da partida que decide o torneio.
"Que os torcedores do River acreditem, porque têm com o que acreditar", soltou Gallardo para alimentar a paixão de seus fiéis torcedores.
Por outro lado, o Boca de Guillermo Barros Schelotto não perdeu fora de casa nesta edição da Libertadores. Além disso, o treinador xeneize não sabe o que é perder em três jogos disputados no Monumental, com balanço de duas vitórias e um empate.
3. Ponzio, o reforçoUma lesão muscular sofrida contra o Grêmio tirou o capitão Leonardo Ponzio da primeira final na Bombonera. Mas o "León", 36 anos, acelerou sua recuperação para voltar a ser a voz de Gallardo dentro de campo.
Estrategista determinante, Ponzio é o encarregado do primeiro passe no River e onde se iniciam as jogadas ofensivas da equipe. Sabe em qual momento acelerar ou segurar o jogo, sendo sua experiência internacional um ponto vital para este tipo de confrontos que pedem sabedoria e cabeça fria.
4. Duelos de coletivosO River jogou bem ao longo da temporada com um esquema 4-3-1-2, enquanto o Boca sofreu interessante transformação em setembro com a entrada do colombiano Sebastián Villa em seu tradicional 4-3-3.
O time de Gallardo tem uma grande dinâmica no meio campo, com a evolução de jogadores como Gonzalo Martínez, Exequiel Palacios, Ignacio Fernández e o colombiano Juan Fernando Quintero. O Boca, por outro lado, se refugia principalmente no passe longo de Pablo Pérez para explorar a força e velocidade de Ramón Ábila e Villa na frente.
Mas ambos os times chegarão ao confronto com desfalques importantes em suas estruturas. O River não contará com o colombiano Rafael Santos Borré por acúmulo de cartões, enquanto o Boca sentirá a ausência do atacante Cristian Pavón por lesão muscular que o tirou do primeiro confronto na Bombonera.
5. Glória ou humilhação eternaQuando a bola rolar, iniciará o superclássico da glória ou da humilhação, jogado fora dos gramados e alimentado pelas torcidas e nas redes sociais.
A rivalidade entre antigos vizinhos do bairro La Boca, onde ambos nasceram há mais de um século apenas separados por três ruas, é uma das mais famosas do futebol.
O River carrega em sua história recente a vergonha de um rebaixamento à segunda divisão, em 2011, um episódio dolorosa para sua torcida e que faz salivar os torcedores do Boca antes de qualquer clássico.
Levando esses pontos em consideração, o vencedor da superfinal da Libertadores abraçará a glória eterna, enquanto o perdedor terá consigo a humilhação durante a vida.
1. Gallardo, onipresenteImpedido de entrar na Bombonera no jogo de ida, por conta de suspensão de quatro jogos pela Conmebol, o técnico Marcelo Gallardo poderá ir ao Monumental na partida de volta. No entanto, o treinador está proibido de se sentar no banco e ter comunicação com seus assistentes e jogadores, antes, durante e depois da bola rolar.
Mas a simples presença de Gallardo em um dos camarotes do estádio já é uma vitória para o River, já que o comandante é muito mais do que um técnico. É líder indiscutível do time, alma e nervos de um elenco que o escuta como um profeta.
Prova disso foi a presença do treinador no intervalo da semifinal contra o Grêmio, quando a equipe perdia por 1 a 0 e virou para se garantir na final, desobedecendo sua suspensão para revolucionar o vestiário.
2. O efeito MonumentalO empate na primeira partida deixa o confronto aberto, mas o River começará o jogo em casa com a sensação de ter conquistado bom resultado no estádio do rival. Fazer a decisão em seu estádio, com 63 mil torcedores a seu favor, representa para o River uma vantagem e a lembrança dos três títulos da Libertadores conquistados.
Assim como as vitórias contra o colombiano América de Cali, em 1986 e 1996, e contra o Tigres do México em 2015, o River será novamente o mandante da partida que decide o torneio.
"Que os torcedores do River acreditem, porque têm com o que acreditar", soltou Gallardo para alimentar a paixão de seus fiéis torcedores.
Por outro lado, o Boca de Guillermo Barros Schelotto não perdeu fora de casa nesta edição da Libertadores. Além disso, o treinador xeneize não sabe o que é perder em três jogos disputados no Monumental, com balanço de duas vitórias e um empate.
3. Ponzio, o reforçoUma lesão muscular sofrida contra o Grêmio tirou o capitão Leonardo Ponzio da primeira final na Bombonera. Mas o "León", 36 anos, acelerou sua recuperação para voltar a ser a voz de Gallardo dentro de campo.
Estrategista determinante, Ponzio é o encarregado do primeiro passe no River e onde se iniciam as jogadas ofensivas da equipe. Sabe em qual momento acelerar ou segurar o jogo, sendo sua experiência internacional um ponto vital para este tipo de confrontos que pedem sabedoria e cabeça fria.
4. Duelos de coletivosO River jogou bem ao longo da temporada com um esquema 4-3-1-2, enquanto o Boca sofreu interessante transformação em setembro com a entrada do colombiano Sebastián Villa em seu tradicional 4-3-3.
O time de Gallardo tem uma grande dinâmica no meio campo, com a evolução de jogadores como Gonzalo Martínez, Exequiel Palacios, Ignacio Fernández e o colombiano Juan Fernando Quintero. O Boca, por outro lado, se refugia principalmente no passe longo de Pablo Pérez para explorar a força e velocidade de Ramón Ábila e Villa na frente.
Mas ambos os times chegarão ao confronto com desfalques importantes em suas estruturas. O River não contará com o colombiano Rafael Santos Borré por acúmulo de cartões, enquanto o Boca sentirá a ausência do atacante Cristian Pavón por lesão muscular que o tirou do primeiro confronto na Bombonera.
5. Glória ou humilhação eternaQuando a bola rolar, iniciará o superclássico da glória ou da humilhação, jogado fora dos gramados e alimentado pelas torcidas e nas redes sociais.
A rivalidade entre antigos vizinhos do bairro La Boca, onde ambos nasceram há mais de um século apenas separados por três ruas, é uma das mais famosas do futebol.
O River carrega em sua história recente a vergonha de um rebaixamento à segunda divisão, em 2011, um episódio dolorosa para sua torcida e que faz salivar os torcedores do Boca antes de qualquer clássico.
Levando esses pontos em consideração, o vencedor da superfinal da Libertadores abraçará a glória eterna, enquanto o perdedor terá consigo a humilhação durante a vida.
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