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Paraguai ratifica adesão a organização conjunta da Copa do Mundo de 2030

"O Paraguai está pronto e todos estamos prontos para que considerem esta candidatura", diz Mario Abdo (ao centro) - Norberto Duarte/AFP
"O Paraguai está pronto e todos estamos prontos para que considerem esta candidatura", diz Mario Abdo (ao centro) Imagem: Norberto Duarte/AFP

Da AFP, em Assunção (Paraguai)

18/07/2019 19h49

O governo do Paraguai oficializou hoje seu apoio à candidatura que vai apresentar junto com Argentina, Uruguai e Chile para organizar a Copa do Mundo de 2030.

"O Paraguai está pronto e todos estamos prontos para que considerem esta candidatura que tem argumento e tem história", disse o presidente do Paraguai, Mario Abdo, em um ato no Palácio do Governo.

O encontro contou com a presença do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, ministros e representantes dos Esportes dos países que vão propor à Fifa a sede sul-americana compartilhada.

Robert Harrison, presidente da APF, apresentou um vídeo promocional onde postula inicialmente o estádio do Cerro Porteño de Assunção como primeira subsede e o estádio Villa Alegre da cidade de Encarnación, que fica a 370 km ao sudeste (na fronteira com a Argentina), como segundo cenário para o mundial.

O estádio La Olla Monumental, do Cerro Porteño, será sede da final da Copa Sul-Americana no próximo dia 9 de novembro, que pela primeira vez será disputada em uma única partida.

O Chile ratificou sua adesão à candidatura conjunta mediante um documento que seu presidente Sebastián Piñera assinou na quarta-feira em Santa Fé, na Argentina, durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul.

A Bolívia também aderiu ao pedido à Fifa para conseguir uma sub-sede e espera uma resposta do bloco.

A Conmebol trabalha para que a Copa do Mundo de 2030 seja disputada na América do Sul para coincidir com o centenário do primeiro mundial organizado no planeta: o que foi sediado pelo Uruguai, em 1930.

Espanha e Portugal também buscam a candidatura conjunta para a Copa de 2030. A decisão da Fifa só será divulgada durante o Mundial do Qatar, em 2022.

Domínguez disse que o grupo de países sul-americanos que está por trás da iniciativa quer viver outro mundial na região "onde se sente o futebol como não se sente em outro lugar".

O presidente da Conmebol disse que "as condições estão dadas" para que a competição volte à América do Sul 16 anos depois da Copa do Mundo do Brasil de 2014, ratificada pelos chefes de Estado das quatro nações em Santa Fé, na quarta-feira.

"É um sinal que enviamos ao mundo sobre como esta candidatura é séria", afirmou.