Mundo do esporte dos EUA adere ao 'Black Out Tuesday' contra o racismo
Jogadores, equipes e ligas esportivas dos Estados Unidos aderiram à campanha "Black Out Tuesday" nesta terça-feira, em solidariedade aos protestos contra o racismo e a brutalidade policial que se espalharam pelo país como resultado do assassinato de George Floyd.
Os jogadores de basquete Lebron James e Stephen Curry, os quarterbacks da NFL Tom Brady e Drew Brees e os tenistas Sloane Stephens e Coco Gauff, além de muitas outras estrelas dos esportes, publicaram uma tela preta em suas redes sociais, símbolo da campanha, com alguns incluindo o slogan "Black Lives Matter".
A campanha foi desenvolvida pelos executivos da indústria da música Jamila Thomas e Brianna Agyemang, e depois gravadoras, produtores, artistas e celebridades se juntaram até se tornar um fenômeno nas redes sociais como Instagram e Twitter ao longo do dia.
Os Estados Unidos estão enfrentando a maior onda de protestos em décadas desde a morte, há mais de uma semana, do afro-americano George Floyd, durante uma detenção brutal pela polícia de Minneapolis (Minnesota), na qual ele foi imobilizado por um agente branco, que colocou o joelho no pescoço de Floyd durante quase nove minutos.
O mundo esportivo dos Estados Unidos apoiou esses protestos, alguns dos quais levaram a distúrbios, e vários atletas participaram das marchas, como os jogadores da NBA Jaylen Brown e Trae Young.
A NBA, a MLS, o Aberto de Tênis dos Estados Unidos e a Associação Nacional de Golfe são algumas das entidades esportivas que também aderiram à campanha nesta terça, na qual um apelo é feito para divulgar as reflexões e mensagens dos representantes da comunidade afro-americana.
"Preste atenção", escreveu Bam Adebayo, pivô do Miami Heat, ao compartilhar uma citação de Martin Luther King Jr: "No final de tudo, lembraremos não das palavras de nossos inimigos, mas do silêncio de nossos amigos".
Enquanto isso, a tenista japonesa Naomi Osaka publicou uma lista de ações para apoiar as reivindicações de Floyd pelo crime, além de contatos de organizações a favor dos direitos civis.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.