'O Lyon pode vencer qualquer um', diz Juninho Pernambucano
O diretor esportivo do Lyon, Juninho Pernambucano (ex-jogador do Vasco da Gama), destacou hoje a maturidade da equipe francesa, que eliminou a Juventus e Manchester City da Liga dos Campeões, em coletiva de imprensa na qual alertou que o time pode "vencer qualquer um", inclusive o Bayern Munique, adversário das semifinais do torneio, na quarta-feira.
O Lyon eliminou dois favoritos para o título, a Juventus, nas oitavas de final, e o City, nas quartas de final (3 a 1), no sábado. Como você explica essa epopeia?
"O grupo está muito maduro há algum tempo. Não poder terminar o campeonato (suspenso devido à pandemia) foi um golpe. Sabíamos que podíamos fazer muito melhor do que o sétimo lugar. Após o reinício, a preparação foi diferente. Senti que os jogadores estavam mais maduros, com vontade de trabalhar, de jogar uns pelos outros. Claro que tivemos sucesso, mas também investimos muita energia. O talento vem depois do trabalho do dia a dia e do espírito coletivo. As semifinais são um jogo só e a preparação mental é mais fácil. "
O Bayern, que acaba de vencer o Barcelona (8 a 2), parece ainda mais forte que o City.
"O Bayern deu uma lição de futebol contra o Barcelona, em todos os setores: pressão alta, posse de bola, trabalho sem bola ... O Bayern é um exemplo há muito tempo, uma inspiração. Mas se olharmos bem o jogo, o Barcelona teve algumas oportunidades. Faltou agressividade e humildade. Acho que devemos insistir nessas questões. Como todos no futebol, fiquei surpreso com o resultado, com o domínio do Bayern. Eles têm qualidade em todos os lados. Depois, ninguém perde um jogo de véspera, temos que continuar trabalhando, com humildade. De agora até quarta-feira estaremos fisicamente muito bem. Depois veremos em campo ".
Fisicamente, o Lyon mostrou que está em forma, apesar do longo intervalo sem futebol. Quais são as razões para esse bom estado físico?
"A nossa preparação no início da temporada, talvez por falta de experiência do Silvinho (demitido em outubro), não foi boa. Vimos no campeonato uma equipe que não conseguia competir 90 minutos com grande intensidade. Hoje fazemos isso. Quando voltei ao clube depois de dez anos (em 2019), o ritmo de treino me surpreendeu. E o ritmo de treino é de jogo. Nosso time era irregular, não tinha a alma coletiva que a torcida pede. O grande crédito vai para o Rudi (Garcia , treinador) e a equipe técnica, além do envolvimento e maturidade dos jogadores".
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