Topo

'Bolha' do US Open e do Cincinnati Masters tem primeiro caso de covid-19

18/08/2020 15h53Atualizada em 18/08/2020 17h38

O US Open anunciou hoje um primeiro caso de covid-19, que não foi detectado em nenhum participante, mas sim na 'bolha' criada para proteger os atletas deste Grand Slam e do Cincinnati Masters, que também começa no sábado em Nova York.

Esse caso é o único entre 1.400 exames realizados desde 13 de agosto. A pessoa infectada, que não foi identificada e está "assintomática", deve ficar isolada por pelo menos 10 dias. "Além disso, o rastreamento de contatos começou para determinar se outra pessoa deve ser colocada em quarentena por 14 dias", acrescentou a USTA.

Quatro dias antes do início do Cincinnati Masters 1000, transferido para Nova York este ano em antecipação ao Aberto dos Estados Unidos (31 de agosto a 13 de setembro), este primeiro diagnóstico mostra como a pandemia, que continua a se expandir no país, segue sendo uma ameaça para a celebração dos dois eventos.

Um bom número de tenistas desistiu de viajar para Nova York devido aos riscos do coronavírus, entre eles o atual campeão do US Open na categoria masculina, Rafael Nadal (número 2 do mundo), além de Gaël Monfils (9º), Fabio Fognini (11º) e Stan Wawrinka (17º).

No feminino, não estarão presentes a atual campeã, Bianca Andreescu, nem as duas primeiras do ranking mundial, Ashleigh Barty e Simona Halep (número 2).

Entre os que vão competir, se destacam o número 1 do mundo Novak Djokovic, que buscará seu 18º Grand Slam contra adversários como Dominic Thiem (número 3 do mundo), Daniil Medvedev (5º, atual campeão em Cincinnati e finalista do Open), Stefanos Tsitsipas (6º) e Alexander Zverev (7º).

Apenas quatro jogadores estarão entre os 10 primeiros da WTA: a tcheca Karolina Pliskova (3º), as americanas Sofia Kenin (4ª) e Serena Williams (9ª) e a japonesa Naomi Osaka (10ª).