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PSG oficializa a saída do técnico Thomas Tuchel, mas não anuncia substituto

Thomas Tuchel não é mais o técnico do PSG - FRANCK FIFE / AFP
Thomas Tuchel não é mais o técnico do PSG Imagem: FRANCK FIFE / AFP

29/12/2020 07h20

O Paris Saint-Germain oficializou hoje, em um comunicado, a demissão do técnico alemão Thomas Tuchel, que estava no comando da equipe desde julho de 2018, sem anunciar o sucessor, que, segundo a imprensa francesa, será o argentino Mauricio Pochettino.

"Após uma análise profunda da situação esportiva, o Paris Saint-Germain tomou a decisão de encerrar o contrato de Thomas Tuchel", anunciou o clube.

A saída de Tuchel já havia sido anunciada pela imprensa francesa em 24 de dezembro, poucas horas depois da goleada de 4 a 0 do PSG sobre o Strasbourg.

O técnico alemão, que tinha contrato até junho, paga o preço de sua persistente divergência com o diretor esportivo do PSG, Leonardo, e por declarações em que criticou a política de contratação do clube, que, no entanto, é um dos mais ativos e caros da Europa.

"Gostaria de agradecer a Thomas Tuchel e sua comissão por tudo que deram ao clube", afirmou o presidente do PSG, Nasser Al Khelaifi, em um comunicado. "Thomas colocou muita energia e paixão em seu trabalho e certamente recordaremos os bons momentos compartilhados juntos. Desejo o melhor para seu futuro", completou.

Tuchel, 47 anos, encerra duas temporadas e meia em Paris com um balanço de 95 vitórias, 12 empates e 20 derrotas. A equipe conquistou dois títulos do Campeonato Francês (2019, 2020), uma Copa da França (2020), uma Copa da Liga (2020) e dois troféus da Supercopa (2018, 2019).

Tuchel conduziu o PSG a sua primeira final de Liga dos Campeões, em agosto, quando o clube foi derrotado por 1 a 0 pelo Bayern de Munique.

Segundo a imprensa alemã, Tuchel receberia seis milhões de euros (7,35 milhões de dólares) de indenização por sua demissão e poderia encontrar trabalho rapidamente na Inglaterra.

Seu sucessor deve ser anunciado em pouco tempo, já que o recesso de inverno do PSG termina em 3 de janeiro.

O escolhido será Pochettino, ex-jogador do PSG e que comandou o Tottenham até a final da Liga dos Campeões de 2019 (derrota para o Liverpool), antes de ser demitido poucos meses depois.