'Diego Maradona foi morto', diz advogado de enfermeira suspeita
San Isidro, Argentina, 17 Jun 2021 (AFP) - "Diego Maradona foi morto", afirmou o advogado da enfermeira Dahiana Madrid nesta quarta-feira (16), apontando os médicos que tratavam o ídolo do futebol argentino como os responsáveis por sua morte em 2020, enquanto ele se recuperava de uma cirurgia na cabeça.
"Diego foi morto (...) Se você está sendo tratado para um problema cardíaco e te dão remédios psiquiátricos que aceleram o batimento cardíaco, quando você cai e bate com a cabeça e a enfermeira fala: 'Vamos levá-lo para fazer um tomografia' e Maxi Pomardo (amigo íntimo de Maradona) fala: 'Não, não vamos levar porque o que dirão os jornalistas se descobrirem?'", relatou o advogado Rodolfo Baqué à imprensa, após audiência em que a enfermeira Madrid deu um depoimento sobre as circunstâncias da morte do astro.
As investigações sobre a morte de Diego Maradona seguem acontecendo na Argentina. Segundo a agência EFE, sete pessoas foram acusadas de homicídio simples e doloso.
As acusações envolvem o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, os enfermeiros Dahiana Madrid e Ricardo Almiron, o chefe dos enfermeiros Mariano Perroni, e Nancy Forlini, da equipe médica que tratou de Maradona.
Os mesmos já teriam sido notificados para a prestação de declarações sobre o assunto e não podem mais deixar o país. As penas para este tipo de crime são de oito a 25 anos.
Recentemente, a investigação havia concluído, em relatório, que Maradona foi "abandonado à própria sorte", por isso do aprofundamento dos profissionais que estão atuando no caso.
O ídolo do futebol mundial morreu no dia 25 em novembro de 2020, com 60 anos.
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