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Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 será realizada no Sena

Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Paris 2024 - Reprodução/Twitter
Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Paris 2024 Imagem: Reprodução/Twitter

13/12/2021 15h44

O Conselho de administração do Comitê de Organização dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 aprovou hoje o projeto de realização da cerimônia de abertura no rio Sena. Será a primeira vez que o evento acontecerá fora de um estádio.

De acordo com o planejamento, mais de 160 barcos com atletas, de mais de 200 delegações, desfilarão ao longo do rio por quase 6 km, entre a Ponte Austerlitz e a Ponte Iena, no coração de Paris, capital da França. O fim da cerimônia será na esplanada do Trocadero, junto à Torre Eiffel.

Os organizadores pretendem acolher cerca de 600 mil pessoas, com parte do público na orla, em tribunas (com acesso pago) montadas para a ocasião, e outra parte do público terá acesso gratuito à cerimônia.

O presidente da França, Emmanuel Macron, oficializou este projeto em julho, às vésperas dos Jogos de Tóquio, o que suscitou relutância por parte das forças de segurança, preocupadas com a garantia da ordem em um acontecimento desta envergadura.

"Hoje é um momento forte. São muitas emoções, muito entusiasmo. A cerimônia de abertura é necessariamente a maior", disse Tony Estanguet, chefe dos Jogos de Paris 2024, em entrevista coletiva ao final do Conselho de administração do Comitê de Organização.

As forças de segurança queriam limitar o público a 250 mil pessoas, enquanto os organizadores e a prefeitura de Paris preferiam um número maior, "cerca de dois milhões de pessoas no projeto inicial", garantiu uma fonte próxima à prefeitura.

No final de um comitê interministerial dedicado aos Jogos de Paris, há um mês, no departamento de Seine-Saint-Denis, o primeiro-ministro Jean Castex havia pedido ao ministro do Interior, Gérald Darmanin, que formulasse "propostas" para a segurança do evento "daqui até o fim do ano".

Quase cinquenta reuniões com todas as autoridades envolvidas, desde o Ministério do Interior às instituições fluviais do Sena, passando pela prefeitura de Paris, foram necessárias para estudar a viabilidade do projeto que deverá evoluir.