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FIA aprova novo regulamento sobre motores para temporada de 2026 da F1

16/08/2022 17h26

O Conselho Mundial de Automobilismo da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aprovou nesta terça-feira novos regulamentos para os motores de Fórmula 1 previstos para 2026, abrindo caminho para a chegada de novos fabricantes de motores como a Porsche. 

Concretamente, a partir de 2026, os motores de F1, híbridos desde 2014, passarão a utilizar combustíveis 100% sustentáveis e terão um aumento na implantação de energia elétrica de até 50% em relação aos níveis atuais, explicou a FIA em um comunicado de imprensa.

Com o objetivo de "manter o espetáculo", os motores terão desempenho semelhante aos dos modelos atuais "usando motores de combustão interna V6 de alta potência e alta rotação", mas com fluxo de combustível reduzido. 

"A introdução de uma tecnologia avançada para os grupos motopropulsores e combustíveis sintéticos sustentáveis faz parte do nosso objetivo de oferecer benefícios aos usuários das estradas e atingir nossa meta de zero carbono até 2030", disse o presidente da FIA, Mohammed bin Sulayem, citado no comunicado.

O custo de desenvolvimento desses novos motores também será limitado a partir de 2023. 

Segundo a Federação, as novas regulamentações "visam viabilizar e atrair" novos fabricantes de motores.

Entre eles, a alemã Porsche poderia assinar seu retorno como fabricante de motores na categoria principal do automobilismo em parceria com a equipe Red Bull. 

O anúncio, agora muito aguardado no paddock, porém, demora a chegar já que, segundo a imprensa especializada, o grupo Volkswagen - do qual a Porsche faz parte - aguarda que as regras sejam finalizadas e votadas para registrar seu retorno à F1 depois de mais de 30 anos de ausência. Agora está feito. 

Além disso, as atualizações do regulamento técnico para as temporadas 2022 e 2023 também foram aprovadas nesta terça-feira, com o objetivo de resolver o problema do porpoising, um fenômeno aerodinâmico que causa enormes vibrações nos carros da Fórmula 1, e garantir regras de segurança mais rigorosas relativas ao halo destinado a proteger os pilotos nos seus carros.

hdy/jld/aam

© Agence France-Presse