Fifa abre processo disciplinar contra Argentina por comportamento no Qatar
A entidade máxima do futebol anunciou nesta sexta-feira que abriu um processo disciplinar contra a Associação Argentina de Futebol (AFA) devido à conduta de alguns atletas durante a final da Copa do Mundo, vencida pela Albiceleste contra a França na disputa de pênaltis em 18 de dezembro, em Doha.
- O texto não especifica as atitudes que motivaram a abertura do processo, mas as comemorações dos argentinos na final foram alvo de críticas, principalmente do goleiro Emiliano Martínez, que após receber o troféu de melhor goleiro da Copa do Mundo fez um gesto obsceno, levando o troféu para a altura da virilha. Ele também foi filmado no vestiário debochando de Mbappé;
- A Federação Francesa de Futebol (FFF) reclamou na ocasião do tratamento recebido por sua seleção e Mbappé após a derrota dos franceses e o assunto teve grande repercussão no país europeu;
- Quem também pode ser punida é a Federação Croata, por "potenciais violações dos artigos 13º (discriminação) e 16º (ordem e segurança nos jogos) do Código Disciplinar da Fifa", durante o jogo valendo o terceiro lugar da Copa do Mundo, em que venceu o Marrocos por 2 a 1;
- Durante as comemorações da seleção croata, foram veiculados nas redes sociais vídeos em que jogadores daquela seleção entoam cânticos nacionalistas com conotações fascistas.
"O Comitê Disciplinar da Fifa iniciou um processo contra a Associação Argentina de Futebol devido à possível violação dos artigos 11º (Conduta ofensiva e violações dos princípios do fair play) e 12º (Conduta incorreta de jogadores e técnicos) do Código Disciplinar da Fifa, assim como o Artigo 44º dos Regulamentos da Copa do Mundo da Fifa Catar-2022 e os Regulamentos de Marketing e Mídia da Copa do Mundo da FIFA Catar-2022 durante a final da Copa do Mundo da Fifa em que se enfrentaram Argentina e França", explicou a Fifa em seu site.
Um dos jogadores presentes no vídeo, o zagueiro Dejan Lovren, novo jogador do Lyon, se defendeu recentemente das acusações em entrevista à AFP, apontando tratar-se de "uma canção patriótica" que fala simplesmente de "amar o país".
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