O capitão da seleção francesa, Kylian Mbappé, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (17) com os 'Bleus' pela primeira vez desde o dia 15 de junho, mas evitou responder às perguntas sobre sua situação e seu futuro no Paris Saint-Germain.
"Anunciei assim que fiz as minhas primeiras declarações como capitão que não viria a todas as coletivas de imprensa, devido ao papel de Antoine Griezmann, à sua experiência. Não sou superior na hierarquia. Fiz as três primeiras entrevistas, Antoine fez as três seguintes e eu disse que deixaríamos portas abertas para outros líderes, Mike Maignan, o goleiro titular, e Aurélien Tchouameni", declarou Mbappé para explicar sua ausência diante da imprensa com a seleção francesa, que ocorreu logo após as tensões com a diretoria do PSG.
"São vários líderes, é uma vontade de compartilhar a liderança. Hoje é a minha vez de voltar", acrescentou o atacante, na véspera do penúltimo jogo dos 'Bleus' pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2024, contra Gibraltar.
Seleção agora é prioridade
O campeão mundial de 2018 ficou afastado do time principal do PSG por várias semanas durante a pré-temporada, depois de ter anunciado a intenção de não ativar uma cláusula que estenderia seu contrato por mais um ano, até 2025.
Classificação e jogos
Mbappé voltou à equipe comandada pelo técnico espanhol Luis Enrique após a primeira rodada do Campeonato Francês.
Questionado justamente sobre sua situação contratual com o PSG, de onde será dispensado em junho de 2024, o craque de 24 anos se desviou do assunto.
"Não é absolutamente uma questão da seleção da França. Vim aqui como capitão da seleção francesa e gostaria de continuar sendo assim nos próximos dias. Se essa questão interessa tanto, vocês têm que ir ao CT do PSG, me perguntar e eu responderei se for chamado para a coletiva. Normal, né? O país acima de tudo", respondeu.
Mbappé também se referiu ao técnico do time parisiense, Luis Enrique, que criticou sua atuação na vitória sobre o Reims (3 a 0), com três gols do atacante, pelo Campeonato Francês.
"Ele é um grande treinador, me ajudou muito e me ensinou muito. Estou num nível da minha carreira em que quero ampliar meus recursos, me tornar um jogador completo", disse.
"Desde o primeiro dia em que estivemos juntos, disse a ele que não teria nenhum problema comigo, que meu único desejo era jogar futebol. Não preciso necessariamente que o treinador diga que sou o melhor do mundo para jogar bem", concluiu Mbappé.
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