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Entre Conor e Ronda, campeão do UFC revela medo de sua luta ser esquecida por fãs

20/10/2016 08h00

Daniel Cormier já teve problemas para bater o peso quando competia no wrestling, o que já o tirou de uma Olimpíada. No MMA, o americano preferiu estrear como peso-pesado e apesar da baixa estatura, segue sofrendo para atingir os 93 kg limite dos meio-pesaods - Diego Ribas

Daniel Cormier é o atual campeão meio-pesado (93 kg) do UFC – Diego Ribas

Daniel Cormier foi escalado para defender seu cinturão dos meio-pesados (93 kg) do UFC diante de Anthony Johnson no próximo dia 10 de dezembro, noite em que comandará o card do show de número 206. O show, apesar de ser numerado e contar com transmissão via pay-per-view nos EUA, pode passar um pouco batido entre os fãs, como o próprio atleta revelou.

A análise de ‘DC’ é clara. O evento, a ser realizado no Canadá, foi planejado para contar com Georges St-Pierre como atração principal, o que garantiria visibilidade de sobra ao octógono na noite em questão. No entanto, o canadense não chegou a um acordo com a organização e, cercado por shows históricos – 205 com McGregor em Nova York e o 207 com Ronda Rousey em Las Vegas -, Cormier parece aflito sobre o poder de venda em pay-per-views da edição em Toronto.

“Eu lutei no UFC 200. Então eu sei o que um grande pay-per-view parece em termos de divisão de lucros. Então eu espero que funcione, já que o 205 será massivo e o 207 também. Com o St-Pierre no meio o UFC poderia ter feito três grandes shows no final do ano, o que eu não sei se já foi feito alguma vez. Apenas não quero ficar no 206 e ficar esquecido por estar no meio disso”, afirmou em conversa com o site MMA Fighting.

Ao seu favor, Cormier tem o retrospecto. Em maio de 2015, ele venceu o mesmo Anthony Johnson em Las Vegas em card que surpreendeu positivamente a organização pelas cifras alcançadas. Desta vez, a revanche deve atrair ainda mais a atenção para o choque que deve garantir ao vencedor uma luta contra Jon Jones em 2017, ou quando ele terminar sua suspensão pelo flagra no exame antidoping.

“Financeiramente, vai ser grande. Eu sei o que eu e o Anthony fizemos no UFC 187, nós fizemos um bom dinheiro. Mas claro que faríamos muito mais se o Georges St-Pierre lutasse. Então, para mim é duro. Eu estava esperando que eles resolvessem para que o card fosse tão grande quanto o UFC 200”, finalizou.