Primeiro atleta de MMA é diagnosticado com síndrome de demência pugilística
Após anos de polêmicas, acusações e críticas à prática do MMA (Artes Marciais Mistas), um novo capítulo na história do esporte pode começar a ser escrito a partir de agora. Isso porquê, o neurologista Bennet Omalu garante ter identificado o primeiro caso de demência pugilística em um lutador da modalide.
Responsável por diagnosticar o primeiro jogador de futebol americano, assim como o primeiro representante do pro-wrestling (uma espécie de telecatch nos EUA), a apresentar sinais da doença, o especialista se tornou uma referência no assunto e viu em Jordan Parsons o alerta de como o MMA ainda precisa evoluir em prevenção de danos em seus atletas.
Apesar da contundência dos combates, o esporte criado pela família Gracie e amplamente difundido no mundo pela popularidade do UFC permanecia com essa áurea de segurança até este diagnóstico. Jordan, antes mesmo de poder iniciar tratamentos para retardar os danos da doença, foi vítima de um acidente de carro aos 25 anos e faleceu em maio de 2016.
A Encefalopatia Traumática Crónica (ou CTE, em inglês), é uma doença neurodegenerativa progressiva, causada por repetidos golpes na cabeça e clinicamente é diagnosticada pela gradativa perde de memória, alterações de comportamento e “sinais parkinsonianos”, como dificuldade motora de fala.
Representando a equipe Blackzilians, o ex peso-pena (66 kg) do Bellator acumulou cartel de 11 vitórias e apenas duas derrotas como profissional de MMA.
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