Topo

Comissão Atlética joga duro e anuncia punição contra Jones, Lesnar e Diaz

Diego Ribas/Ag. Fight
Imagem: Diego Ribas/Ag. Fight

15/12/2016 16h02

 

Realizada nesta quinta-feira (15) na cidade de Las Vegas (EUA), a reunião da Comissão Atlética de Nevada chegou a uma decisão sobre o futuro dos lutadores Jon Jones, Brock Lesnar e Nate Diaz, que apresentavam diferentes pendências com a entidade.

Ex-campeão meio-pesado (93 kg) do UFC, Jones foi flagrado em um exame antidoping surpresa realizado em junho para o uso de duas substâncias ilegais, o que custou sua participação no card do evento de número 200, realizado no dia 9 de julho. E seguindo o resultado da arbitragem realizada entre a equipe do lutador e a USADA (agência de controle antidoping) ele cumprirá um ano de suspensão, além de arcar com todos os custos com o processo. A data é retroativa ao dia em que o teste foi revelado ao público, ou seja, Bones só poderá competir no dia 6 de julho do ano que vem.

Pena similar a esta foi destinada ao gigante Brock Lesnar, ex-campeão peso-pesado do UFC que se apresentou no show de número 200, mas foi testado positivo para o uso de substâncias proibidas tanto no exame realizado na semana anterior quanto no da amostra colhida logo após o confronto contra Mark Hunt. Desta Forma, Lesnar só poderá competir no MMA se quiser a partir de 9 de julho de 2017.

Curiosamente, o depoimento do rival neozelandês foi usado como prova contra o astro da WWE que, além dos doze meses de gancho, terá que desembolsar a quantia de 250 mil dólares (cerca de R$ 880 mil). O acordo foi apenas oficializado nesta reunião, mas as partes, como foi revelada na audição, já haviam aceitado as punições.

Por fim, Nate Diaz foi punido por protagonizar uma guerra da garrafas de água contra Conor McGregor em coletiva de imprensa realizada em agosto, na semana anterior ao show de número 202, em Las Vegas. E, assim como o irlandês, o peso-leve (70 kg) foi multado em 2,5% de sua bolsa, o que representa 50 mil dólares (cerca de R$ 168 mil) a menos em sua conta bancária.

Além disso, o americano terá que prestar 50 horas de serviços comunitário até o dia 1º de dezembro de 2017. Nenhum dos três atletas quis comparecer à reunião da Comissão Atlética de Nevada.