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TJ Dillashaw revela torcida contra ex-parceiro de time e cutuca Faber

Maddie Meyer/Getty Images/AFP
Imagem: Maddie Meyer/Getty Images/AFP

29/12/2016 10h00

 

TJ Dillashaw perdeu o cinturão para Dominick Cruz no primeiro semestre deste ano e, com duelo marcado contra John Lineker nesta sexta-feira (30), o americano já mira a revanche para seu próximo compromisso como forma de não apenas se vingar da derrota mas também para reaver o posto de melhor do mundo. E para que isso aconteça, uma combinação de resultados precisa acontecer.

Além de vencer Lineker, TJ precisa que o rival Cruz supere Cody Garbrandt também no card do UFC 207 e mantenha seu título. No entanto, o desafiante é antes de mais nada um ex-parceiro de treino, o que não impede a famosa ‘zica’ por parte do campeão aconteça.

“Normalmente, eu torceria pelo Cody porque o Cruz consegue me tirar do sério e eu já treinei com o Cody. Ele é um bom garoto, está subindo. Mas eu quero a revanche, o Cruz sabe que quero essa luta. Então eu preferiria enfrentar o Cruz. E tenho certeza que o Cody chegará lá novamente”, narrou em conversa com jornalistas em Las Vegas (EUA) na última quarta-feira (28).

Quando enfrentou Cruz, Dillashaw travou uma verdadeira guerra de cinco rounds e só perdeu na decisão dividida para o atleta apontado como o melhor de todos os tempos da divisão dos pesos-galos (61 kg). No entanto, ao menos de acordo com sua análise, o duelo mostrou brechas no jogo do campeão que podem ser exploradas no futuro.

“Definitivamente, isso mostrou algumas coisas que podem ser feitas e eu mesmo, quando assisto a luta novamente, vejo coisas que deveria ter arriscado mais. Acho que mostra mais ou menos como se deve enfrentá-lo. É difícil de lidar porque é muito pouco ortodoxo. Não é a forma mais técnica de se lutar mas ele consegue trabalhar bem com um bom timing e sendo meio esquisito”, narrou.

Por fim, Dillashaw revelou que apesar de toda a polêmica travada com Urijah Faber, líder da equipe Alpha Male, torceu para que o ex-amigo e parceiro de treino terminasse sua carreira por cima. Mesmo assim, como não poderia faltar em seu discurso, sobrou uma alfinetada para a maneira como a parceria de seis anos de sucesso foi desfeita.

“Foi uma mistura de sentimentos. Ele foi um babaca, me expulsou do time para que eu ficasse parecendo o cara malvado. Mas eu não queria que ele terminasse lutando mal. Ele não esteve bem em suas últimas lutas, mas conseguiu sair com uma boa performance. Posso dizer que ele é uma lenda do esporte e ele abriu o caminho para muita gente. Temos que respeitar a carreira dele. E bem ou mal, eu treinei seis anos com esse cara”.

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