Empresário de Cyborg desmente Tito Ortiz sobre conselho de lutar no UFC

Não é novidade para ninguém que Cris ‘Cyborg’ sempre fez apelos para que o Ultimate criasse a sua categoria de peso – a dos penas (66 kg), onde é campeã no Invicta FC. E após anos aguardando, a brasileira teve o ‘pedido’ atendido mas, surpreendentemente, recusou as duas lutas oferecidas para disputar o primeiro cinturão da nova divisão da companhia. E de acordo com Tito Ortiz, que foi empresário da curitibana, ele a aconselhou a aceitar algum dos combates. Mas será que foi isso mesmo que aconteceu?

Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, Tito contou que incentivou Cyborg a disputar o novo cinturão dos penas do UFC, mas que a brasileira explicou que queria tirar férias dos cages. “Eu falei para ela aceitar a luta. Ela respondeu, ‘Tito, eu venho trabalhando muito, muito duro pelos últimos três anos. Venho cortando muito peso. Quero aproveitar o período do Natal. Quero tirar férias’. E eu entendi isso. Pessoalmente, eu entendi isso”, afirmou.

Contudo, a história pode não ter acontecido dessa forma. De acordo com Ray Elbe, representante de Cyborg atualmente, a brasileira “não procura conselhos dele (Tito) faz um tempo uma vez que ele não é mais o seu empresário”. De fato, a campeã do Invicta e o ex-campeão dos meio-pesados (93 kg) do UFC encerraram a parceria alguns anos atrás.

Pouco tempo depois de negar as lutas oferecidas, Cyborg foi flagrada em um exame antidoping surpresa realizado no dia 5 de dezembro e está temporariamente suspensa dos cages. A campeã do Invicta FC culpou seu tratamento pós-corte de peso pelo ocorrido e garantiu que o Ultimate está em contato com seus médicos para esclarecer a situação.

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