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Venda do UFC ajudou no crescimento do Bellator, diz Scott Coker

31/03/2017 13h38

Scott Coker é o presidente do Bellator - Reprodução

Scott Coker é o presidente do Bellator – Reprodução

Em menos de dez anos de existência, o Bellator alcançou o posto de segundo maior torneio de MMA do mundo. Com crescimento exponencial, a companhia conta com cada vez mais lutadores de renome, que estão largando outras organizações para assinar com o torneio. E na opinião do presidente da empresa, Scott Coker, dois fatores foram cruciais para o grande salto recente da empresa: o contrato firmado entre Ultimate e a ‘Reebok’ e a venda do UFC pela exorbitante quantia de 4 bilhões de dólares (cerca de R$ 13,2 bilhões na época) em julho de 2016.

Em entrevista no programa ‘The MMA Hour’, Coker apontou que o acordo firmado entre o UFC e a Reebok, que estipula que todos os atletas são obrigados a usar o material fornecido pela empresa esportiva e são proibidos de exibir outros patrocinadores, foi o primeiro passo para o crescimento exponencial do torneio nos últimos dois anos. Além disso, de acordo com o dirigente, a venda do Ultimate também mexeu com os lutadores, que se sentiram desvalorizados pela companhia.

“O acordo da Reebok foi o pontapé inicial para que os telefonemas começassem a aparecer. E depois, com a venda do UFC, demos outro passo. Eu senti a diferença, porque lutadores são criaturas que gostam de conforto ou de rotina. Ele gostam de ter a mesma rotina. Quando vão para um camp, eles estão sempre com os mesmos caras, com a mesma família.’ A outra coisa foi a venda do UFC. Isso mudou muita coisa e mudou para os lutadores também. Acho que teve alguns atletas amargurados dizendo, ‘Ei, vocês levam todo esse dinheiro, 4 bilhões, e nós ainda estamos presos nesse contrato’. Eu acho que isso mudou a cabeça das pessoas e fez os telefonemas começarem a aparecer”

Nos últimos meses, diversos atletas de nome assinaram contrato com o Bellator. Além dos veteranos Wanderlei Silva, Chael Sonnen, Emelianenko Fedor e Tito Ortiz, lutadores mais novos como Benson Henderson, Rory MacDonald e Michael McDonald também acertaram suas idas para o segundo maior torneio de MMA do mundo.