Lutadora do UFC relata bullying na infância graças a corpo musculoso
Aos 27 anos e dona de uma carreira de sucesso no MMA, a americana Tecia Torres tem motivos de sobra para celebrar a boa fase. Mas, para isso, nada melhor do que olhar para trás e ter a certeza de ter superado difíceis obstáculos, como sua infância, quando era alvo de bullying no colégio.
Praticante de artes marciais desde pequena, a jovem Tecia desenvolveu, graças à boa alimentação, treinos e genética privilegiada, tônus muscular acima da média para sua idade. E isso foi o que bastou para que alguns colegas de classe passassem a tratá-la com desprezo e desdém.
Anos mais tarde, já livre dos danos que esse tratamento abusivo poderia ter lhe causado, a peso-palha (52 kg) do UFC exibe com orgulho seu corpo definido e fala abertamente sobre o assunto. Tanto que ela foi convidada da revista ‘Teen Vogue’ para escrever um artigo sobre o tema como forma de encorajar crianças a lidarem melhor com seus traumas. E parte dele ela divulgou através de suas redes sociais. Vale conferir parte desde relato:
“Desde que eu me lembre, eu me senti pressionada pela forma do meu corpo. Agradeço aos meus pais a quem eu naturalmente herdei esse tipo de corpo. Crescendo assim, eu acabei sofrendo bullying ao ponto de garota desenharem um corpo masculino musculoso parecendo uma garota no quadro negro, em uma tentativa de fazer graça de mim. E funcionou.
Me senti sozinha e que meu corpo era diferente. Olhando para trés, ele era diferente. Meu corpo jovem foi produto de trabalho duro. Pratico artes marciais desde que eu tenho cinco anos de idade e sempre fui uma atleta. Durante esses anos, mulheres adultas sempre paravam minha mãe e perguntavam o que eu fiz. Elas amavam meu corpo.
Já como lutadora do UFC, o bullying começa de novo com competidoras falando como se conhecessem toda minha vida. Porque tenho um shape fenomenal eu tinha que ter usado algum tipo de produto para aumento de performance. Sou confiante em dizer que sou uma das atletas limpas desse esporte”
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