Holly Holm ignora favoritismo de Cyborg e aposta no boxe para vencer
No próximo sábado (30), Holly Holm subirá no octógono do Ultimate para um dos maiores desafios de sua carreira. A americana enfrentará a temida brasileira Cris "Cyborg" pelo cinturão peso-pena (66 kg) no UFC 219, evento que será realizado em Las Vegas (EUA). E, mesmo consciente da dura parada que terá pela frente, a americana está confiante que a sua experiência pode contar bastante nesse combate.
Durante uma conversa com jornalistas nessa quinta-feira (28), Holly analisou o duelo contra Cyborg e apontou que está acostumada a enfrentar lutadoras agressivas como a brasileira. A americana ainda lembrou que já lutou em categorias diferentes e que esse fator pode lhe beneficiar no combate.
"Eu acho que existem alguns pontos. Eu já enfrentei muito mais oponentes agressivas anteriormente. Enfrentei adversárias maiores que eu e de diferentes categorias. Eu acho que ela ainda não enfrentou adversárias muito duras, então acho que conseguirei me adaptar melhor que suas oponentes anteriores", declarou.
Em novembro de 2015, Holly viveu situação parecida quando enfrentou a então campeã peso-galo (61 kg) Ronda Rousey, atleta mais temida da época. Contudo, apesar da semelhança entre as duas disputas, a americana garantiu que as lutadoras possuem estilos totalmente distintos.
"Existem algumas semelhanças, mas não dá para comparar as duas, terei uma lutadora completamente diferente na minha frente. Os meus nervos estão a flor da pele mas, com a experiência, você consegue se preparar bem para momentos como esse", afirmou, antes de analisar a afirmação de sua rival, que garantiu ser mais completa para uma disputa de artes marciais mistas.
"Espero realmente que ela pense dessa forma. Me sinto muito preparada e confiante com o meu jogo de MMA", ressaltou.
Aos 36 anos de idade, Holly, ex-campeã peso-galo (61 kg) do UFC e dono do cinturão mundial em diversas categorias de boxe, já compete MMA há mais de 6 anos. Apesar desses números, a americana garantiu que uma aposentadoria ainda não passa pela sua cabeça.
"Eu não sei, às vezes eu penso que não demorará muito mas ainda não senti isso. Eu sei que não vou continuar lutando por muitos mais anos como quando eu tinha 25 anos, mas eu não vejo essa sendo minha última luta. Não sinto isso e quero continuar lutando, ainda tenho paixão aqui. Quando eu tinha 20 anos eu achava que nunca lutaria depois dos 30. Quando eu tinha 25 achava que não lutaria depois de 32. Quando eu estava com 30 achei que ia parar com 35 e agora já estou com 36 anos de idade (risos)", finalizou.
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