Thomas Almeida decepciona, e Brasil deixa UFC 220 sem vitórias
Depois de chegar ao UFC com status de grande revelação e principal promessa do MMA brasileiro, Thomas Almeida tinha a missão de retomar o caminho da vitória e mostrar que as recentes derrotas não o abalaram mentalmente. Mas não foi o que aconteceu. O atual número 10 do ranking dos galos (61 kg) abriu o card principal do UFC 220, disputado na madrugada deste domingo (21), em Boston (EUA), sendo nocauteado pelo americano Rob Font.
Com a envergadura maior, Font iniciou o duelo usando bastante os jabs para manter Thominhas distante e começar a magoar o rosto do paulista. Aos poucos, o brasileiro pareceu ganhar mais confiança e encontrar bons golpes para equilibrar a primeira parcial, que foi toda disputada na base da trocação em pé.
Mas foi no segundo assalto que Font definiu o duelo. Depois de o americano aplicar dois golpes de direita muito bem encaixados, o brasileiro foi a knockdown, mas conseguiu resistir. Thominhas ainda aparentou ter se recuperado do baque nos instantes seguintes, mas Font encaixou um chute alto de perna direita no rosto do paulista que o abalou de forma definitiva. Herb Dean esperou apenas mais alguns golpes para dar o duelo como encerrado por nocaute técnico.
Com o revés, Thominhas Almeida chega a três derrotas nas últimas quatro lutas disputadas e se distancia bastante do topo da categoria dos galos. Font, por sua vez, se recupera da derrota para Pedro Munhoz, ocorrida em outubro do ano passado, e deve andar bons passos no ranking da divisão, onde ocupa a 14ª colocação atualmente.
Bodão também perde
O outro brasileiro que fez parte do card principal do UFC 220 foi Francimar Barroso. 'Bodão', como é conhecido, teve pela frente o americano Gian Villante e também levou a pior. O acriano abusou da estratégia de esperar o americano e acabou acumulando sua segunda derrota seguida dentro do maior evento de MMA do mundo. Ele conta com apenas uma vitória nas últimas cinco lutas.
O round inicial foi bem complicado para o brasileiro. Sendo encurralado, Bodão esperou o americano atacar para tentar o contragolpe, mas a estratégia se mostrou pouco efetiva. No assalto seguinte, Villante pareceu ter cansado e o acriano encaixou golpes um pouco melhores. O desenho da luta se manteve na terceira e última parcial, sendo que dessa vez o brasuca foi levemente melhor, mas não o suficiente para conseguir deixar o octógono com o braço levantado. Os juízes laterais deram vitória para Gian Villante por decisão dividida.
"A gente nunca sabe até assistir a luta, mas achei que tinha ganhado tranquilamente. Quando você luta com um cara forte como esse, você tem que dar um show. Não pode correr. Queria dar esse show e dar um nocaute, mas não deu. Vinha de derrota e estava pressionado, mas consegui", desabafou o americano ainda dentro do octógono.
Thominhas e Bodão não foram os únicos a representarem o Brasil no UFC 220. Mais cedo, Gleison Tibau e Alexandre Pantoja também foram derrotados por Islam Makhachev e Dustin Ortiz, respectivamente. O início de ano tem sido duro para o país no Ultimate. Até aqui foram seis derrotas em seis lutas no ano de 2018.
Card principal
Gian Villante venceu Francimar 'Bodão' por decisão dividida dos juízes laterais;
Rob Font venceu Thomas Almeida por nocaute no segundo round.
Card preliminar
Kyle Bochniak venceu Brandon Davis por decisão unânime dos juízes laterais;
Abdul Razak Alhassan venceu Sabah Homasi por nocaute no primeiro round;
Dustin Ortiz venceu Alexandre Pantoja por decisão unânime dos juízes laterais;
Julio Arce venceu Dan Ige por decisão unânime dos juízes laterais;
Enrique Barzola venceu Matt Bessette por decisão unânime dos juízes laterais;
Islam Makhachev venceu Gleison Tibau por nocaute no primeiro round.
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