McGregor faz acordo e se livra de acusações por confusão no UFC 223
Conor McGregor firmou um acordo com a Procuradoria do Distrito de Brooklyn, em Nova York (EUA), e não tem mais pendências com a Justiça americana. Nesta quinta-feira (26), o irlandês se declarou culpado de uma das acusações de desordem relacionadas ao ataque ao ônibus dos lutadores na semana do UFC 223, e não terá antecedentes criminais registrados em sua ficha. A informação foi publicada pelo site da emissora americana 'ESPN'.
Assim, as portas do Ultimate voltam a se abrir para o ex-campeão dos pesos-penas (66 kg) e leves (70 kg), uma vez que o presidente da organização, Dana White, havia declarado que só sentaria para negociar a próxima luta de McGregor depois da resolução das questões judiciais.
No acordo, ficou combinado que Conor restituirá integralmente a empresa proprietária do ônibus pelos danos causados, o que já foi feito. Além disso, ele terá de cumprir cinco dias de serviço comunitário e participar do programa de gerenciamento de raiva. Como contrapartida, o irlandês não terá que ir à prisão e não sofrerá restrições em seu visto de entrada nos Estados Unidos.
Entenda o caso
Após o 'media day' do UFC 223, Conor e alguns amigos invadiram os bastidores do evento e atacaram um ônibus que levaria os atletas de volta ao hotel. O irlandês atirou um equipamento na janela do veículo, o que terminou por machucar alguns lutadores e cancelar algumas lutas.
O episódio teve consequências diretas no show. Artem Lobov, que estava com McGregor e enfrentaria Alex Caceres, foi retirado do card como punição. Chiesa, que tinha duelo marcado contra Anthony Pettis, sofreu machucados no rosto por causa dos estilhaços da janela quebrada por Conor e foi afastado do UFC 223 pelos médicos. O mesmo aconteceu com Ray Borg, que encararia Brendon Moreno.
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