Aconselhado a não falar de política, Warlley reitera postura: "Não vou me omitir"
Em tempos de campanha eleitoral no Brasil, a política é sempre um território espinhoso. Por isso, grande parte dos lutadores de MMA prefere manter secretos seus posicionamentos. Warlley Alves, entretanto, vai na contramão. O meio-médio (77 kg), que enfrenta James Krause no UFC Lincoln, neste sábado (25), já fez, dentro do octógono, declarações contra e a favor de políticos brasileiros e afirmou que não pretende mudar seu perfil ? embora seja estimulado a fazê-lo.
Warlley declarou, em entrevista exclusiva à Ag. Fight nessa quarta, que, apesar de os lutadores brasileiros pouco se encontrarem na semana da luta, os últimos acontecimentos eleitorais do Brasil têm sido o principal assunto entre eles. De acordo com o atleta de 27 anos, "terceiros" não vão influenciar no seu modo de agir em relação ao assunto política.
"Toda hora a gente é aconselhado a fugir desses assuntos polêmicos. Mas eu não vou fazer o estereótipo de uma coisa que não sou eu. Eu sou o que vocês estão vendo. Eu tenho meu jeito de falar, meu jeito de agir. Quem me conhece sabe a pessoa que eu sou. Eu não vou omitir minha posição pelo que terceiros acham que é melhor para a minha carreira. Eu prefiro padecer pelo que eu realmente penso e acredito do que padecer pelo que os outros pensam e acreditam. Acho que a gente tem de ter posição, tem de ter honra no que a gente fala. Se a gente acha que está certo, a gente tem de levar nossa posição até o final. Então, eu não vou mudar por causa de terceiros ou de quem quer que seja", declarou.
O lutador da Team Nogueira não perde desde novembro de 2016, quando foi superado por Kamaru Usman, atual número 6 do ranking dos meio-médios. De lá para cá, Warlley venceu Salim Touahri, em outubro de 2017, e Sultan Aliev, no UFC 224, no Rio de Janeiro, em maio deste ano.
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