Cris Cyborg dispara e diz que Amanda Nunes "desrespeita os fãs brasileiros"
A rivalidade brasileira entre Cris 'Cyborg' e Amanda Nunes só aumenta conforme o confronto entre as duas atletas se aproxima. A campeã peso-pena (66 kg) do UFC, em entrevista ao site 'FanSided', acusou a 'Leoa' de ser uma 'creonte', espécie de traidora, para seu país.
A principal crítica de Cyborg é com relação a academia em que Amanda realiza seus treinos, a American Top Team. De acordo com Cris, Nunes, como a primeira campeã brasileira do UFC, "desrespeita" o país ao defender a bandeira de sua equipe - onde também treina Colby Covington, que já insultou o Brasil com palavras de baixo calão.
"'Creonte' é uma palavra brasileira que significa traidor. Acho constrangedor que o UFC tenha feito da Amanda a primeira campeã brasileira, e em vez de representar o Brasil quando ela luta, ela se denomina atleta da American Top Team. Ela desrespeita os fãs brasileiros de MMA toda vez que entra no cage como parte do American Top Team", disparou Cyborg.
"Este é o mesmo ginásio de Colby Covington. Ele desrespeitou tanto o Brasil que o UFC estava preocupado que eles não tivessem segurança suficiente para mantê-lo seguro e teve que mover sua luta contra para os EUA em vez do Brasil. No entanto, Nunes vai ao ginásio todos os dias para treinar ao lado de Colby e até divide os mesmos treinadores. De onde eu sou no Brasil isso nunca aconteceria. Imagine Chael Sonnen entrando na Chute Boxe e treinando com Wanderlei Silva, Anderson Silva ou qualquer um dos treinadores. Você acha que eles o deixariam treinar depois de todas as coisas que ele falou sobre o Brasil? Não. Eles teriam defendido a honra do Brasil. Amanda não tem o mesmo respeito pelo país", comparou a curitibana.
O desejo de Cris, de acordo com a atleta, era que três brasileiras fossem campeãs ao mesmo tempo no UFC: ela nos penas, Amanda Nunes no peso-galo (61 kg), e Jessica 'Bate Estaca' possivelmente na divisão dos palhas (52 kg).
Esse teria sido o motivo de Cyborg ter recusado um confronto contra a 'Leoa' no ano passado. Mas ao que parece, o clima de amistosidade de compatriotas passou, e o confronto promete se desenvoler de forma pouco amigável.
"Quando ela me ligou no ano passado eu não queria lutar contra ela. Eu queria ver todas as divisões femininas administradas pelas brasileiras. Eu, Amanda, Andrade, poderíamos ter sido todas campeãs e eu pensei que isso traria orgulho de volta a todo o Brasil. Mas Nunes é de uma equipe de creontes. Na American Top Team é normal que os companheiros de equipe lutem entre si. Ela me ligou no ano passado, mas depois quis um ano antes de podermos lutar. Quando eu lutar com ela no dia 29 de dezembro, será para todos no Brasil, e será para ensinar a Nunes uma lição sobre respeito", disparou a campeã do peso-pena do UFC.
O confronto entre as brasileiras no UFC 232 pode vir a ser a maior luta da história do MMA feminino. O combate, agendado para o dia 29 de dezembro, em Las Vegas (EUA), será a primeira superluta entre mulheres dentro do Ultimate, e colocará em jogo apenas o cinturão dos penas, pertencente a Cris Cyborg.
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