Novo caso de doping de Jon Jones transfere último UFC do ano; entenda
A uma semana do UFC 232, uma notícia movimentou os bastidores do MMA neste domingo (23): um exame antidoping encontrou resquícios do esteroide turinabol no corpo de Jon Jones. O ex-campeão dos meio-pesados (93 kg) estava escalado para disputar novamente o título da categoria no próximo sábado (29), contra Alexander Gustafsson, em Las Vegas (EUA). Mas a informação sobre a substância proibida mudou, desde já, os planos do Ultimate.
Conforme declarou Dana White, presidente da organização, ao site 'MMA Junkie', o evento inteiro será transferido para Inglewood, no estado americano da Califórnia, e realizado no mesmo dia. Como o show estava marcado para Vegas e a Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC) precisaria de tempo para investigar o resultado dos exames, a entidade permitiu que Jones cancelasse o pedido de licença para combates na cidade.
A Comissão Atlética da Califórnia já havia aprovado a autorização para Jones lutar no estado, uma vez que o órgão julgou o atleta recentemente pelo uso da mesma substância, pela qual foi flagrado em 2017. Jeff Novitzky, vice-presidente de saúde e performance do UFC, declarou ao site 'MMA Junkie' que a atual situação de Jon não configura um exame antidoping positivo. De acordo com ele, a USADA (agência antidoping americana) acredita que se trata de uma quantidade residual da substância encontrada no corpo de Jon no ano passado.
Novitzky disse que a quantia de metabólitos de turinabol encontrada no exame que causou a mudança do UFC 232 está na ordem dos picogramas. "Um picograma é um trilionésimo de um grama. Se você colocar um grama de sal em uma mesa e dividi-la em 50 milhões de pedaços, um picograma será uma destes pedaços daquela grama de sal. Estes níveis apareceram em um e dois dígitos de picogramas - portanto, uma quantidade muito pequena", declarou.
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