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Alexa Grasso analisa "grande responsabilidade" de alavancar MMA no México

Diego Ribas, em Las Vegas (EUA)

Ag. Fight

30/01/2019 11h36

O MMA é um esporte que se espalhou por todo o planeta e afeta a vida de diversas pessoas em países de todos os continentes. No entanto, há algumas nações que se sobressaem e possuem um papel de destaque no cenário internacional - como EUA e Brasil, por exemplo. E Alexa Grasso, lutadora do UFC e natural do México, sabe que sua terra natal não tem tanta tradição nas artes marciais mistas. Mas isso está mudando.

Em entrevista exclusiva à equipe da Ag.  Fight, a peso-palha (52 kg) analisou o crescimento do esporte em seu país. De acordo com Alexa, o MMA cresceu consideravelmente desde a época de sua adolescência. Na opinião da mexicana de 25 anos, ela e os também atletas do UFC Yair Rodriguez e Irene Aldana possuem o importante papel de inspirar os jovens de sua região.

"Está indo bem, especialmente o jiu-jitsu e o MMA estão evoluindo. Quando eu competia no jiu-jitsu, não tinha muita companhia, mas hoje em dia há muitas meninas praticando. Com essa evolução podemos mostrar que o México é um bom lugar para o MMA e que temos condições de competir internacionalmente", comparou Grasso, antes de comentar a missão de ser uma das referências do esporte em seu país.

"Nós temos uma grande responsabilidade em nossas mãos, porque somos os lutadores mais famosos do México atualmente. É um trabalho duro, mas acho que estamos nos saindo muito bem, porque amamos o que fazemos e colocamos sempre o máximo de esforço possível nisso", completou a peso-palha do Ultimate.

Antes escalada para entrar em ação no UFC Fortaleza deste sábado (2), Alexa viu seu confronto contra Marina Rodriguez ser adiado devido a uma lesão da rival. Na opinião da mexicana, a nova data - 30 de março - foi uma boa notícia, já que a atleta da 'Lobo Gym MMA' terá um mês a mais para se preparar para o combate contra a brasileira, para o qual ela se mostra empolgada.

"Nós lutaríamos no Brasil, mas ela teve uma lesão e então reagendaram. Sei que ela tem uma ótima parte de striking, defende um cartel invicto no MMA. Somos duas strikers. Tenho lutado contra atletas mais especialistas em jiu-jitsu. Mas agora (contra Marina) é o meu jogo, então estou especialmente ansiosa para esse combate", admitiu a mexicana.

Apenas aos 25 anos, Grasso já soma um cartel de dez vitórias e duas derrotas no MMA - a última delas em sua última aparição no UFC, quando foi superada por Tatiana Suarez. A mexicana busca redenção contra Marina, que, invicta na carreira, vem de empate em sua estreia no Ultimate, contra Randa Markos.