Aldo detalha dias internado em hospital no RJ: "Pensei que ia sair da luta"
José Aldo passou por um susto na semana passada, quando foi internado em um hospital do Rio de Janeiro com uma infecção bacteriana. E, em entrevista coletiva realizada pelo UFC hoje (28), o ex-campeão dos penas (66 kg) explicou como foram os dias debilitado. A permanência no card do UFC 237, no dia 11 de maio, ainda depende da avaliação de um médico amanhã.
O brasileiro, que recebeu alta no domingo passado, afirmou que já voltou a treinar, mas ainda sem a intensidade necessária da preparação para enfrentar Alexander Volkanovski. Ele lamentou o imprevisto, mas manifestou confiança em estar no octógono a ser montado no ginásio Jeunesse Arena.
"Fiquei bem triste pelo que aconteceu, porque eu já vinha treinando forte para a luta, então foi um banho de água fria. Mas a vontade que eu estou é de lutar, de participar desse card. Os antibióticos, os remédios fazem parte. E espero que semana que vem possa começar o treinamento mais forte para intensificar até o dia da luta", declarou, antes de detalhar a semana de agonia com a infecção.
"Aconteceu na segunda-feira. Eu estava treinando wrestling, dei uma entrada normal, um 'double leg', sofri uma pequena queimadura no joelho e ali entrou uma bactéria. Treinei terça ainda, mas à noite eu já estava com bastante febre. Na quarta, o joelho já estava gigante, latejando bastante, e fiquei internado", relatou.
"Os primeiros antibióticos não fizeram efeito, a bactéria era forte. Na sexta, eles trocaram o antibiótico e fez efeito. No sábado, eu passei por um processo de punção e no domingo eu voltei para a minha casa. O joelho ainda está um pouco inchado, mas eu já estou fazendo um treino por dia", completou.
Aldo revelou ainda que "a cada momento" pensava na hipótese de ser obrigado a sair do evento. Ele destacou a importância de seu treinador e empresário, 'Dedé' Pederneiras, em continuar a motivá-lo, mas deixou claro que a decisão final sobre sua permanência no card será dada nesta sexta-feira.
"Eu não queria nem ficar no hospital por causa disso, já queria treinar, mas não conseguia nem colocar o pé no chão, não conseguia andar. Pensei que não ia dar, que eu ia sair da luta. Mas o Dedé me tranquilizou, falou que a gente tinha tempo, sim, que depois da punção a recuperação ia ser mais rápida, então não estou 100% ainda, não, nem tem como estar, mas acho que vai dar sim para lutar. Vou passar ainda pela avaliação do médico, vou falar com ele para ele dar o parecer final", finalizou.
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