Empresário de Jones descarta combate contra Adesanya: 'Nunca vai acontecer'
O declarado interesse por parte de Israel Adesanya em encarar Jon Jones pode ficar apenas no campo das especulações. Pelo menos é o que projeta Abe Kawa, empresário do campeão dos meio-pesados (93 kg) do UFC, que, em entrevista ao 'Submission Radio', jogou um balde de água fria nas pretensões do nigeriano, atual detentor do cinturão peso-médio (84 kg) do Ultimate.
De acordo com Kawa, o hipotético combate seria assumir um risco muito grande para as pretensões do Ultimate, e Dana White provavelmente não tomaria essa decisão. O empresário, que vem do ramo imobiliário, ainda utilizou uma analogia de seu antigo mercado de trabalho para comparar com os rumores sobre a possível luta entre Jones e Adesanya. Para ele, as conversas sobre este duelo ficarão apenas no campo da mente e dificilmente se materializarão.
"Vamos ser realistas, se Dana (White) dissesse: 'Eu quero que Izzy lute com Jon'. Ele estaria fazendo um desserviço a Izzy (Adesanya). Nunca vai acontecer. (...) Eu não acho que é uma luta realística para o futuro próximo, não mesmo. Então, falar sobre ela é quase ... - está apenas em nossas mentes. Eu não vou entrar nessa coisa de Jon Jones vs Izzy", afirmou Abe Kawa, antes de fazer uma analogia da situação com algo que aprendeu no mercado imobiliário.
"Eu venho do mercado imobiliário, e no mundo do mercado imobiliário, quando você fica animado e tem um negócio, um dos meus mentores costumava me dizer o tempo todo: 'É um negócio na mente'. Eu ficava confuso: 'O que é um negócio na mente? O que isso significa?'. E ele dizia: 'O negócio só está fechado na sua mente. Ele não existe em nenhum outro lugar'. Então, nesse caso, eu teria que dizer que é um 'negócio na mente'. Não existe um negócio em nenhum outro lugar", explicou o empresário de Jon Jones.
Ainda que tenha ressalvas quanto a possibilidade, e ao sucesso, de Israel Adesanya subir para os meio-pesados, o empresário confia que outro importante membro da categoria dos médios do Ultimate possa fazer essa transição de maneira mais tranquila que o nigeriano. Para Abe Kawa, Yoel Romero - próximo adversário do atleta africano, e também cliente de sua empresa de gestão de carreiras - pode migrar para a divisão de cima em breve, especialmente caso Jon Jones realmente vá para os pesos-pesados, como tem sido especulado, inclusive por ele.
"Se (Jones) subir para o peso-pesado, eu posso dizer 100 por cento que eu vejo Yoel possivelmente subindo para o meio-pesado. Eu acredito que ele se daria bem lá. Ele treina com caras grandes agora, e se sai muito bem contra eles - até 84 (kg), no entanto, é a sua casa. Ele gosta de estar lá, e ele bate o peso. Dando tempo, e as cincunstâncias, ele sempre bate o peso. (...) Então, o homem bate o peso, e ama até 84 (kg). Mas se Jon subir, (a divisão) até 93 kg é uma possibilidade. Eu diria que é uma possibilidade de 90 por cento que ele suba e desafie pelo cinturão meio-pesado", concluiu Abe Kawa.
Antes que qualquer futuro cenário envolvendo esses atletas possa ser discutido, a disputa pelo cinturão dos médios envolvendo Israel Adesanya e Yoel Romero, marcada para o dia 7 de março, na luta principal do UFC 248, em Las Vegas (EUA), precisa ser definida. Enquanto isso, Jon Jones pode pensar em seus próximos passos, seja na divisão dos pesos-pesados ou conceder uma revanche para Dominick Reyes, a quem derrotou por pontos no último sábado (8). Outra opção para 'Bones' seria aceitar o desafio do vencedor do duelo entre Corey Anderson e Jan Blachowicz, que acontece neste sábado (15), no UFC Rio Rancho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.