Perto de feito histórico, Amanda reforça motivação para seguir com recordes
Campeã de duas categorias do UFC, no peso-galo (61 kg) e peso-pena (66 kg), Amanda Nunes vai pela primeira vez ter a chance de defender o título da divisão mais pesada neste sábado (6), diante de Felicia Spencer, na luta principal do UFC 250. Ciente de que está perto de fazer história novamente na franquia, já que pode se tornar a primeira lutadora a defender cinturões de duas classes de peso, a brasileira destacou empolgação para atingir esse feito.
Em conversa com a imprensa durante o media day virtual do UFC 250, a lutadora da American Top Team não escondeu a confiança em mais um triunfo na organização. Amanda adiantou que não imagina a chance de ser derrotada e que vai mostrar que é a melhor do mundo.
"Eu irei me tornar (a única a defender dois cinturões) e é continuar fazendo história. É isso que nos move no esporte. Escolhi o esporte por amor, faço tudo com carinho e amor pelo esporte e ele me dá de volta tudo o que eu botei em prol dele. É muito trabalho, esforço e muito amor. Eu já sou a melhor, provei e venho provando isso. Agora é só consolidar, fazer meu trabalho e defender meu título", afirmou a lutadora, antes de adiantar que em nenhum momento sofreu pressão do UFC para abdicar de algum título, já que não luta no peso-pena desde dezembro de 2018.
"Não. Não existe isso. Isso vem do atleta. Se você quiser, você deixa. Eu decidi continuar, defender e fazer algo que ninguém nunca fez na história", completou a brasileira que não é derrotada desde 2014.
Antes do Ultimate confirmar o UFC 250 no dia 6 de junho, Amanda Nunes quase atuou na edição 249, que foi realizada dia 9 de maio, na Flórida (EUA). No entanto, a atleta preferiu esperar mais um tempo, principalmente pois estava no auge da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos. E sobre a covid-19, a brasileira admitiu que acredita que já tenha contraído.
"Quando eu me senti mal, foi quando saí de Las Vegas (EUA), estava em uma convenção com gente do mundo todo. Quando cheguei em casa, fiquei mal, nunca senti isso na minha vida. Fiquei em casa uns três dias. Quando comecei a melhorar, a Nina ficou mal. Eu me recuperei em casa, em quarentena, mas tive febre, tosse. Mas a Nina a gente preferiu ir para a emergência, por causa da gravidez. Mas mesmo assim não conseguimos fazer o teste, porque estava no início e não tinha muito. Mas fiz teste para tudo e não deu nada. Mas a Nina é muito forte e se recuperou bem", revelou.
Amanda fará a primeira defesa de título na categoria até 66 kg. A baiana conquistou o cinturão da divisão ao nocautear a compatriota Cris 'Cyborg', então soberana da classe de peso mais pesada do UFC, em dezembro de 2018. Nas duas apresentações subsequentes, 'A Leoa', como é conhecida, enfrentou e superou desafiantes ao seu reinado no peso-galo.
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