Criticado, Covington diz que não se preocupa em ser "cancelado"
Em uma época na qual qualquer pessoa do mundo está suscetível a ser "cancelada" a qualquer momento, seja por um ato cometido ou declaração feita, no presente ou no passado, um dos atletas mais polêmicos do mundo não parece preocupado com essa possibilidade. Na sua conta oficial do Instagram, Colby Covington debochou dos ataques sofridos recentemente por conta de supostos comentários racistas de sua parte, e descartou a possibilidade de ser 'cancelado'.
Ferrenho apoiador do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Colby tem recebido críticas há muito tempo, mas elas tomaram nova proporção após sua participação no UFC Las Vegas 11, realizado no último dia 19 de setembro. Em mais de uma ocasião durante a semana do evento, o polêmico lutador foi alvo de reprovação por, supostamente, ter feito declarações racistas direcionadas a Tyron Woodley, seu adversário no show, Kamaru Usman, campeão meio-médio (77 kg) da liga, e ao movimento 'Black Lives Matter' (vidas negras importam).
"Boa tentativa, máfia woke (termo político que se refere à conscientização sobre os problemas relativos à justiça social e racial). Mas vocês não podem cancelar Colby Covington Inc! Eu falo para a maioria silenciosa e eu nunca vou recuar. Tem um problema com isso, flocos de neve? Direcione suas reclamações à seção de comentários abaixo", debochou 'Chaos'.
Apesar da repercussão negativa e das inúmeras críticas a Covington, Dana White - em recente entrevista coletiva - minimizou a situação e afirmou que não enxergou conteúdo racista nas palavras do lutador. O presidente do UFC ainda reiterou que não vai censurar nenhum atleta do plantel da entidade.
Nos últimos anos, a carreira de Colby Covington ficou marcada tanto por seu desempenho esportivo como pelas suas polêmicas fora do octógono. Em 2017, ao lutar no Brasil contra Demian Maia, 'Chaos' chamou o país de "lixeira" e se referiu à população local como "animais imundos", fato que causou uma enorme repercussão negativa, até mesmo dentro da própria equipe do americano na época, a 'ATT', que é composta até hoje por muitos brasileiros.
Desavenças com companheiros de equipe, inclusive, se tornaram algo comum na vida de Colby. Recentemente o meio-médio se viu obrigado a deixar a 'American Top Team' após colecionar desafetos, como: Jorge Masvidal, Joanna Jedrzejczyk e Dustin Poirier.
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