Empresário descarta pressão do UFC para forçar aposentadoria de 'Shogun'
Aos 39 anos de idade, Maurício 'Shogun' começa a entrar na parte final de sua carreira. O brasileiro, que já reinou na divisão dos meio-pesados (93 kg) do UFC, não vive mais a fase que o consagrou e, por isso, convive com especulações sobre sua aposentadoria do esporte. Para piorar, o tema ganhou ainda mais força quando Dana White, presidente da organização, sugeriu que o atleta deveria pendurar as luvas.
Mas o discurso do mandatário, que poderia ser interpretado como combustível para acelerar o processo de aposentadoria do lutador, logo foi amenizado por Eduardo Alonso, treinador e empresário de 'Shogun'. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, o profissional deu sua visão sobre as palavras do dirigente e afastou qualquer tipo de pressão.
"Eu vi as declarações do Dana e acho que ele foi muito respeitoso na maneira como ele se referiu ao Maurício. Não tem nada de errado. Mas não existiu pressão interna nenhuma para aposentar o Maurício. Eles tiveram uma conversa no dia seguinte da luta e está tudo em bons termos. Sabemos que a carreira dele está chegando ao fim, é natural. É uma decisão que só cabe a ele. Mas reforçando, não houve pressão do Dana e acho que as coisas vão terminar de uma maneira legal como tem que ser", afirmou o treinador.
Embora Alonso frise que não houve pressão por parte do UFC para a aposentadoria de 'Shogun', não quer dizer que ela não esteja perto de acontecer. Após sua última apresentação, quando foi derrotado pelo escocês Paul Craig, em novembro de 2020, o próprio Shogun deixou a possibilidade em aberto para este ano e, de acordo com o empresário, caso ela se concretize, não deve ser longe do octógono mais famoso do mundo.
"Nem passa na cabeça dele que ele vá encerrar a carreira em outro lugar. A princípio a vontade dele é encerrar a carreira no UFC mesmo e o UFC sabe disso, mas tem que existir vontade mútua. Existe um respeito das duas partes e a tendência é essa", explicou.
Maurício 'Shogun', que atua no MMA profissional desde 2002, soma 27 vitórias, 12 derrotas e um empate na carreira. O primeiro momento de auge do lutador aconteceu em 2005, quando venceu o GP dos médios do extinto Pride. No UFC, o curitibano chegou ao lugar mais alto dos meio-pesados ao vencer Lyoto Machida, em 2010. Porém, logo em sua primeira defesa de cinturão, foi superado por Jon Jones no ano seguinte.
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