Jones faz acordo com Justiça e acusação de violência doméstica é retirada

A acusação de violência doméstica pela qual Jon Jones respondia - fruto de um incidente ocorrido no dia 24 de setembro, em um hotel de Las Vegas (EUA), onde teria supostamente agredido sua noiva, e culminou na sua prisão - foi arquivada pela Justiça norte-americana. A informação foi divulgada inicialmente pelo site TMZ Sports.

De acordo com a publicação, o ex-campeão meio-pesado (93 kg) do UFC chegou a um acordo judicial com a promotoria do estado de Nevada (EUA) para que a acusação mais grave pela qual o lutador respondia fosse retirada. Em contrapartida, Jones confessou sem contestação a infração menor de "destruição de propriedade", por seu ataque ao veículo da polícia de Las Vegas no momento de sua prisão no dia 24 de setembro.

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Como parte da sentença, de acordo com os registros do tribunal, o lutador foi ordenado a "se manter longe de problemas", receber aconselhamento de controle de raiva, além de ser obrigado a pagar uma indenização à vítima no valor de 750 dólares (cerca de R$ 4,2 mil).

Jon Jones foi preso em Las Vegas no dia 24 de setembro, poucas horas depois de ser homenageado na cerimônia do "Hall da Fama" do UFC. De acordo com relatórios policiais, o chamado foi feito por funcionários do hotel onde o lutador estava hospedado após sua noiva chegar ao saguão com sinais de agressão e com alguns machucados visíveis.

Apesar disso, a suposta vítima não confirmou ter sido agredida pelo ex-campeão do UFC ao ser questionada, mas, de acordo com os relatos das testemunhas, parecia assustada, assim como os filhos do casal. Jones ainda teria resistido à prisão e, aparentemente alterado, deu uma cabeçada na viatura policial, causando danos ao veículo. O lutador foi solto, mediante pagamento de fiança, um dia depois.

O caso é mais um da significativa lista de problemas com a lei do americano. Em 2012, "Bones" sofreu um acidente em Nova York (EUA) e foi preso por dirigir alcoolizado. Em 2015, a polícia de Albuquerque (EUA), informou que o ex-campeão do UFC ultrapassou um sinal vermelho, bateu seu carro no veículo de uma mulher grávida e teria fugido a pé do local, sem prestar socorro, deixando a mesma ferida.

Após a inspeção, os policiais encontraram um cachimbo com maconha dentro do carro do lutador. Em 2019, o atleta foi acusado de agressão por uma garçonete de um clube para adultos. A funcionária alegou que a estrela do MMA lhe deu um tapa, a colocou em um estrangulamento, beijou seu pescoço e tocou suas partes íntimas sem a permissão.