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Gordon Ryan finaliza André Galvão e bate recordes no maior ADCC da história

Diego Ribas, em Las Vegas (EUA)

Ag. Fight

19/09/2022 03h55

Aos 27 anos, o americano Gordon Ryan caminha a passos largos para se tornar o maior lutador de grappling de todos os tempos. Neste domingo (18), em Las Vegas (EUA), o atleta voltou a demonstrar sua superioridade na luta agarrada para fazer história e quebrar recordes no ADCC, torneio mais tradicional de submission do planeta.

No combate principal da noite, Gordon finalizou o brasileiro André Galvão, competidor com o maior número de vitórias em superlutas na história do ADCC. Para isso, o americano começou por baixo, inventou o jogo e passou a guarda antes da metade dos 20 minutos previstos para o duelo.

Na segunda parte da disputa, quando os pontos passaram a ser contabilizados, Ryan pegou as costas e alternou tentativas de finalizações até obrigar André a desistir com um estrangulamento. Vitória importante que consolidou o momento do atleta, que já havia colecionado mais feitos no mesmo dia.

De acordo com as regras do evento, o vencedor da categoria absoluto de cada ano se classifica para fazer a superluta da próxima edição do show, que acontece de dois em dois anos, com o atual campeão do combate principal. Gordon, no entanto, mesmo tendo vencido o absoluto da edição passada, fez questão de competir também em sua categoria de peso.

Desta forma, ao invés de se apresentar apenas uma vez no tatame, o americano competiu em cinco oportunidades ao longo dos dois dias de torneio. Sem tomar conhecimento dos oponentes, o atleta finalizou quatro combates e anotou um triunfo por pontos. Assim, 'The King' se tornou o primeiro atleta a se tornar campeão em três divisões diferentes neste evento - até 88kg em 2017, até 99kg em 2019 e +99kg este ano. Soma-se à lista um título de absoluto e o triunfo na superluta.

Nada mal para o jovem de 27 anos que foi superado em apenas quatro oportunidades desde que recebeu a faixa preta de jiu-jitsu - todas elas para brasileiros, por sinal: Vinny Magalhães, Leandro Lo e Felipe Pena (em duas ocasiões).