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Polyana Viana promete evitar 'luta amarrada' no UFC Vegas 64: "Vou espancar ela"

Polyana Viana - Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC
Polyana Viana Imagem: Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC

Ag. Fight

05/11/2022 07h00

Derrotada por Tabatha Ricci em maio, Polyana Viana entra em ação pela segunda vez no UFC em 2022 disposta a fazer as pazes com a vitória. Neste sábado (5), a brasileira encara Jinh Yu Frey pelo peso-palha (52 kg), no card preliminar da edição 'Vegas 64', e promete corrigir o principal erro apresentado no combate anterior.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, Polyana contou que identificou o que faltou para vencer Tabatha. Segundo a brasileira, o pragmatismo da compatriota lhe surpreendeu, já que foi controlada por ela no octógono, mesmo sem ser tão atacada. Como levou a pior na base do anti-jogo e Frey, assim como Ricci, ficou conhecida no MMA por sua força, além de travar seus duelos por esse atributo, a paraense assegurou que aprendeu a lição para lidar com tal estilo. Ainda chateada com o revés, a atleta garante que vai impedir a oponente de amarrar o embate, ao ser ativa tanto em pé, quanto no chão, apostando no volume de golpes e no ritmo intenso de luta.

"Nunca paro de treinar. Estou sempre treinando e mudei poucas coisas. A preparação foi 100%. Ela é uma boa striker, gosta de trocar golpes e também é boa grappler. O jogo vai casar bem. Acho que ela vai querer fazer igual a Tabatha. Com certeza, ela viu minha última luta e deve achar que aquele é o caminho da vitória. Vou espancar ela. Se ela acha que vai me agarrar, fazer igual a Tabatha, vou espancar. Deixa a Frey ficar enrolando a luta que ela vai ver, vou dar cascudo naquela cabeça dela. Minha trocação deu uma melhorada. Vou tentar nocautear. O chão dela não é tão bom. Se for para o chão, acho que consigo finalizar e, em pé, acho que consigo acertar mais a mão do que ela", declarou a lutadora.

Polyana Viana, de 30 anos, ainda busca se firmar no UFC. Na maior organização de MMA do mundo desde 2018, a brasileira disputou sete lutas, venceu três e perdeu quatro vezes. Seu principal triunfo no esporte foi sobre a compatriota Amanda Ribas, pelo Jungle Fight.