Na última sexta-feira (19), em Chicago (EUA), Gabriel Braga experienciou um verdadeiro turbilhão de emoções. Após passar por um drama pessoal com a morte de seu pai e treinador Diego Braga, assassinado no início do ano no Rio de Janeiro, o jovem atleta retomou a carreira de lutador profissional em grande estilo. No evento da PFL, o peso-pena (66 kg) da 'Tropa Thai' nocauteou Justin Gonzales no primeiro round e caiu no choro durante a comemoração, em lembrança de seu falecido patriarca (veja abaixo ou clique aqui).
Também ex-lutador de MMA, Diego, além de pai, era responsável por afiar as habilidades de seu filho e se fazia presente no 'corner' de Gabriel em todos seus combates como profissional. Três meses após sua trágica morte, o jovem de apenas 25 anos não contou com a figura paterna por perto, mas manteve seu pilar no esporte em pensamento, inclusive ao desabar em lágrimas logo após seu triunfo, que lhe rendeu seis pontos na estreia do 'GP' até 66 kg da PFL.
Relembre o trágico episódio
Ex-lutador de MMA, Diego Braga foi assassinado no dia 15 de janeiro, no Morro do Banco, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Aos 44 anos, o então líder da equipe Tropa Thai teria sido confundido com um miliciano ao tentar recuperar sua moto, que havia sido roubada durante a madrugada, na Muzema.
Após ter sua moto roubada na Muzema, Diego postou imagens da dupla de criminosos que a levaram, assim como fotos do veículo e sua placa, pedindo ajuda de seus seguidores para reavê-la. Sem sucesso, o atleta foi pessoalmente ao Morro do Banco, onde sua moto teria sido levada. De acordo com o relato ao 'G1' de seu filho Gabriel, vice-campeão da temporada 2023 da PFL, seu pai teria ido ao morro acompanhado de amigos, mas apenas ele teria sido autorizado a subir para negociar.
Durante a tentativa de resgate da moto, Diego foi executado. Horas mais tarde, com a demora do retorno do ex-lutador, amigos e familiares tentaram entrar no Morro, mas foram informados que o corpo de Diego seria entregue em uma praça próxima ao local.
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